O momento em que dois gémeos se abraçaram após semanas separados em hospital - TVI

O momento em que dois gémeos se abraçaram após semanas separados em hospital

  • Henrique Magalhães Claudino
  • 26 mar 2021, 17:09
Abraço entre gémeos

Mãe contou os momentos difíceis por que passou, quando soube que um dos filhos teve de ser levado para receber um tratamento especializado

Dois gémeos abraçaram-se após terem sido separados à nascença durante duas semanas por complicações médicas. Um momento que fez a mãe "chorar de alegria".

Laura Hough, a mãe, disse à BBC que foi avisada que a sua filha, Neve, que nasceu com 652g, podia não sobreviver.

Porém, foi o irmão gémeo de Neve, Louie, que pesava 1,5 kg, que acabou por ser levado para receber um tratamento especializado.

Laura, que tem 27 anos e é de Liverpool, disse que o reencontro emocional entre os dois irmãos foi "tão querido”. “Estavam abraçados e até de mãos dadas", afirmou.

Eles são incríveis. Eles são tão fortes. Eu não poderia estar mais orgulhosa", disse Laura.

Neve e Louie nasceram após uma cesariana de emergência com 30 semanas no Liverpool Women's Hospital, em 8 de março, no Reino Unido.

A mãe sublinhou que o parto foi "assustador", porque foi "informada de que, nas últimas semanas da gravidez, Neve poderia não sobreviver”.

Neve estava a sofrer com um problema no fluxo sanguíneo que fazia com que não recebesse os nutrientes suficientes.

No entanto, a mãe explica que, apesar de Neve ser "tão pequena", não chegou a precisar de oxigénio.

Ela é incrível. Os médicos disseram que nunca tinham visto um bebé tão pequeno que não precisasse de ajuda”, afirmou.

No entanto, os gémeos tiveram que ser tratados em unidades diferentes depois de Louie ter sofrido complicações e os seus pulmões entraram em colapso.

Foi horrível quando separaram os meus bebés ao nascimento, mas chorei lágrimas de alegria quando eles voltaram a ficar juntos”, disse a mãe.

Laura descreveu o momento em que se reencontraram: "Eles estavam a envolver as pernas um no outro e a abraçarem-se. Até chegaram mesmo a dar as mãos".

Laura conta agora que os médicos esperam que os gémeos possam voltar para casa em maio.

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