Eleições em Israel: 97% dos votos contados, partido de Netanyahu à frente - TVI

Eleições em Israel: 97% dos votos contados, partido de Netanyahu à frente

  • 10 abr 2019, 15:50

Primeiro-ministro Benjamin Netanyahu foi dado como vencedor não oficial das eleições, devendo assumir o seu quinto mandato consecutivo à frente do partido Likud

O primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu foi dado como vencedor não oficial das eleições, quando estão contados 97,4% dos votos. Deve, assim, assumir o seu quinto mandato consecutivo à frente do partido Likud.

As projeções da imprensa israelita antecipam que o partido de Netanyahu conseguiu 65 dos assentos do Parlamento, número suficiente para consolidar a maioria e formar novo Governo.

Apesar de o principal opositor, o partido Azul e Branco, de Benny Gantz, não estar muito longe do número de assentos conseguidos pelo Likud no Parlamento (já tem 55), Netanyahu e o seu partido têm maior capacidade de fazer alianças.

Alguns pequenos partidos ainda lutam por mais votos e assentos, o que leva a que o cenário final do próximo Parlamento israelita esteja por decidir. O resultado deverá ser conhecido na quinta-feira.

O país poderá ainda ter várias semanas de negociações políticas pela frente antes de conseguir formar uma coligação para o Governo, faltando conhecer diversas posições, como por exemplo se dois dos potenciais aliados de Netanyahu se mantêm ao seu lado: o antigo ministro da Defesa Avigdor Lieberman e o ministro das Finanças, Moshe Kahlon.

No início da campanha, o partido de Netanyahu era considerado o vencedor antecipado, apesar das acusações de corrupção contra o primeiro-ministro. No entanto, a lista de Benny Gantz conseguiu reforçar-se, tendo prometido a retirada de colonos de diversas regiões da Cisjordânia, apesar de nunca ter mencionado a solução de dois Estados.

Numa campanha eleitoral caraterizada por frequentes acusações entre os dois principais candidatos, o conflito de Israel com os palestinianos e a possibilidade de um recomeço das negociações estiveram praticamente ausentes dos discursos eleitorais.

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