Israel bombardeia 25 objetivos militares do Hamas em Gaza - TVI

Israel bombardeia 25 objetivos militares do Hamas em Gaza

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  • 30 mai 2018, 08:09
Imagem após um ataque à cidade de Gaza (Ronen Zvulun/Reuters)

Ataque desta madrugada das forças armadas judaicas foi a resposta a disparos com granadas de morteiro efetuados pelo movimento de resistência islâmica

As forças armadas israelitas anunciaram ter bombardeado hoje de madrugada 25 objetivos militares ligados ao movimento de resistência islâmica Hamas, na Faixa de Gaza, em resposta a disparos com granadas de morteiro.

Entre os alvos contam-se instalações para fabrico de granadas e foguetes, abrigos para 'drones' e "infraestruturas militares", indicou a mesma fonte.

Na terça-feira, primeiro dia desta operação, um dos confrontos mais graves entre Israel e os grupos armados palestinianos desde a guerra de 2014, as forças israelitas declararam ter atingido mais de 35 objetivos militares do Hamas, no poder na Faixa de Gaza, bem com da Jihad islâmica.

Em comunicado, o exército afirmou terem sido disparados, durante a terça-feira, cerca de 70 foguetes e granadas de morteiro contra Israel, alguns dos quais foram intercetados pelo sistema de defesa aérea.

Três soldados israelitas ficaram feridos, acrescentou a mesma nota, que não referiu a existência de vítimas palestinianas.

Israel não confirma cessar-fogo anunciado pelo Hamas

O ministro dos Serviços Secretos de Israel escusou-se hoje a confirmar o cessar-fogo anunciado pelo Hamas e prometeu cobrar os disparos contra o território israelita na terça-feira.

Israel não quer que a situação se deteriore, mas quem quer que tenha começado a violência deve pará-la", assim, "Israel fará [o Hamas] pagar o preço por todos os disparos contra Israel", disse Yisrael Katz, numa entrevista à rádio estatal, sem confirmar o acordo.

Em contrapartida, os militantes do Hamas garantiram esta manhã ter negociado um cessar-fogo com Israel.

Os mediadores egípcios intervieram assim que a resistência conseguiu pôr fim às agressões", disse o vice-chefe do Hamas em Gaza, Khalil al-Haya, acrescentando que os "militantes em Gaza se comprometerão com o cessar-fogo enquanto Israel também o fizer".

Em resposta a estas declarações, o ministro da Educação de Israel, Naftali Bennett, declarou à rádio do exército que "nenhum acordo foi alcançado ainda".

Também na terça-feira, a Jihad islâmica anunciou a conclusão de um acordo entre as organizações palestinianas e Israel, sob mediação do Egito, outro vizinho da Faixa de Gaza e intermediário histórico enre os dois lados.

"Sem comentários", responderam as forças armadas israelitas, em relação ao acordo anunciado pela Jihad islâmica, que não explicou se o Hamas é um dos grupos signatários.

O Egito, antiga potência dominante em Gaza e um dos dois únicos países árabes que mantêm relações oficiais com Israel, desempenha tradicionalmente a função de intermediário com os grupos palestinianos.

O Hamas e a Jihad Islâmica são considerados movimentos terroristas pelos Estados Unidos e União Europeia

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