Anvisa acusa argentinos de fugirem: «Virou o jogo do gato e do rato» - TVI

Anvisa acusa argentinos de fugirem: «Virou o jogo do gato e do rato»

Brasil-Argentina interrompido (AP)

Diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária do Brasil comentou a situação de domingo, que culminou na suspensão do jogo entre a seleção brasileira e a Argentina

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O diretor da Anvisa, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária do Brasil, revelou que a comitiva argentina sabia da ordem de quarentena imposta aos quatro jogadores oriundos de Inglaterra antes do clássico frente ao Brasil, suspenso no domingo.

Em declarações à SporTV, Alex Machado Campos afirma mesmo que o quarteto – Emiliano Martínez, Romero, Lo Celso e Buendía – desrespeitaram as regras sanitárias vigentes no país, devido à pandemia de covid-19.

«É importante esclarecer que foram uma sucessão de atos deliberados de enfrentamento às normas brasileiras. Aquele ato final, que culmina com a ação da Anvisa em campo, não se destinava a acabar com o espetáculo, bem pelo contrário. É um episódio que demonstra os reiterados incumprimentos da comitiva argentina», começou por dizer.

«Nós não tentámos informar, nós determinámos a quarentena. Durante o dia, as autoridades desportivas da Argentina estavam completamente cientes do incumprimento. Aliás, houve uma reunião que ocorreu com representantes do Ministério da Saúde, da Anvisa, da autoridade de saúde local, da CONMEBOL, da CBF [federação brasileira] e um representante da comitiva argentina», prosseguiu.

Machado Campos diz mesmo que o que se passou foi o jogo do gato e do rato: «Virou o jogo do gato e do rato. Nós atrás dos jogadores e eles a fugirem para entrarem em campo. Confesso que nunca imaginei um desfecho destes. Achei uma brincadeira quando anunciaram o onze inicial, eles sabiam desde sábado [que não podiam utilizar os jogadores].»

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