A Aeronáutica Civil da Colômbia divulgou, esta sexta-feira, os resultados do relatório final sobre o acidente do avião da equipa da Chapecoense, que vitimou 71 pessoas.
Segundo o relatório da tragédia, o avião da companhia LaMia acusou falta de combustível suficiente para completar a viagem 40 minutos antes da queda. Segundo a análise, que contou com as autoridades da Colômbia, Bolívia, Brasil, Estados Unidos e Inglaterra, o avião levava muito menos combustível do que seria necessário:
«O relatório observa que a empresa LaMia, que planeava não parar este voo charter (sem transporte regular de passageiros) entre Santa Cruz (Bolívia) e Rionegro (Colômbia), não atendeu aos requisitos de quantidade mínima de combustível exigida pelos padrões internacionais», pode ler-se no comunicado da Aeronáutica Civil da Colômbia.
No documento, pode ainda ler-se que a tripulação recusou fazer uma paragem para reabastecer o avião: «A tripulação descartou um pouso em Bogotá, ou outro aeroporto, para reabastecer».
Dos 77 passageiros que o avião da LaMia transportavam a Chapecoense para a segunda mão da final da Taça Sul-Americana frente ao Atlético Nacional, faleceram 71 pessoas. Entre os sobreviventes, os jogadores Jackson Follmann, Neto e Alan Ruschel, um jornalista e dois tripulantes, uma comissária de bordo e um técnico do avião.
Chapecoense: falta de combustível originou queda do avião
- Redação Maisfutebol
- 27 abr 2018, 16:46
Tripulação recusou fazer uma paragem para reabastecer
Continue a ler esta notícia