Dr. Bumbum detido ao fim de quatro dias de fuga - TVI

Dr. Bumbum detido ao fim de quatro dias de fuga

  • MVM
  • 20 jul 2018, 11:22
Dr. Bumbum (Denis Furtado)

O cirurgião plástico brasileiro estava em fuga na sequência da morte de uma paciente que operou, clandestinamente, no seu apartamento

O cirurgião plástico conhecido por Dr. Bumbum foi detido, após quatro dias de fuga, que encetou na sequência da morte de uma paciente que operou, clandestinamente, no seu apartamento. A polícia diz que Denis Furtado foi detido no Rio de Janeiro, Brasil, graças a uma denúncia anónima. O médico enfrenta acusações de homicídio, informa a BBC.

A paciente Lilian Calixto, de 46 anos e mãe de dois filhos, acabou por morrer na sequência da intervenção cirúrgica para aumentar os glúteos, por causa das injeções introduzidas pelo médico. Acredita-se que a intervenção envolvesse a injeção de massa de vidro acrílico.

Os investigadores afirmam que a cirurgia a que foi submetida decorreu no apartamento de Denis Furtado, na Barra da Tijuca, um bairro rico do Rio de Janeiro e que a mulher teve complicações durante o procedimento.

O cirurgião plástico levou a paciente para o hospital com os batimentos cardíacos muito acelerados, onde as condições de saúde pioraram e, horas depois, Lilian acabou mesmo por morrer.

Denis Furtado despareceu. Na quarta-feira, o seu advogado defendeu que o cirurgião estava inocente e que não tinha ido à polícia porque entrou em pânico.

Foram publicados vários vídeos de Denis Furtado a defender a sua posição relativamente à tragédia, depois de ter sido detido. Na conta do Instagram, o cirurgião conta com mais de 660 mil seguidores.

 

Parte 1

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A mãe foi detida e acusada de ser cúmplice no crime. A namorada também foi presa, por suspeita de ter participado no processo.

Lilian Quezia Calixto, funcionária de um banco, não hesitou em viajar mais de dois mil quilómetros, de Cuiabá para o Rio de Janeiro, para aumentar os glúteos.

O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro informa que abriu uma investigação relativa à morte da mulher.

(Os cirurgiões) Não podem realizar cirurgias plásticas dentro de um apartamento", explica Niveo Steffen, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

 

Muitas pessoas vendem um sonho, uma fantasia para os pacientes de maneira antiética e as pessoas, enfraquecidas, são frequentemente atraídas por baixos preços, sem considerar se as condições são adequadas ou não", acrescenta Steffen.

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