"Entrei para ajudar a companheira Dilma" - TVI

"Entrei para ajudar a companheira Dilma"

  • Redação
  • PP (atualizado às 01:03)
  • 19 mar 2016, 00:04

O ex-presidente garante que pretende ir para o Governo não para fugir à justiça, mas para ajudar Dilma Rousseff a lidar com os problemas do país.

No Brasil, estão a decorrer dezenas de manifestações pró-governamentais em todo o país. A maior decorreu em São Paulo, onde Lula da Silva se juntou a milhares de pessoas na Avenida Paulista. Mas mais cidades acolheram ações de apoio.

O ex-presidente garante que pretende ir para o Governo não para fugir à justiça, mas para ajudar Dilma Rousseff a lidar com os problemas do país.  

Abrindo caminho entre os apoiantes, Lula da Silva deixou-se ver pela multidão. Era esperado há horas na Avenida Paulista. A mesma onde se juntaram nos últimos dias milhares de pessoas com uma mensagem muito diferente desta.

Grande parte do povo brasileiro não acredita em Lula. Por mais que ele garanta que a nomeação para o Governo não se trata de uma forma de fugir à justiça.

Mas o país está dividido e a tensão é grande. A Avenida Paulista, esta sexta-feira apinhada de apoiantes do governo, estava desde quarta-feira interrompida por se opõe a ele. 

E só à força, com canhões de água, a polícia conseguiu retirar do local quem garante que só se calará com a destituição de Dilma e a prisão de Lula. 

Segundo a polícia, a manifestação juntou 269.000 pessoas, segundo a polícia, enquanto a organização fala em 1,2 milhões de manifestantes.

Os protestos foram substancialmente menores do que os realizados no passado domingo a favor da destituição da Presidente, Dilma Rousseff, e contra o Partido dos Trabalhadores (PT), que integra o Governo.

Na altura, foram às ruas 3,6 milhões de pessoas, segundo a polícia militar, e 6,8 milhões, de acordo com a organização.

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