Jorge Jesus vai reencontrar um Flamengo a ferro e fogo - TVI

Jorge Jesus vai reencontrar um Flamengo a ferro e fogo

Flamengo

Diretor de futebol do Flamengo deixou o clube e na sede os adeptos fizeram inscrições contra elementos da direção

Jorge Jesus está de férias em Portugal e deve estar a preparar-se para reencontrar um Flamengo a ferro e fogo, quando regressar ao trabalho, no próximo dia 24 de janeiro.

A crise no campeão brasileiro começou quando Paulo Pelaipe, diretor de futebol, foi demitido por e-mail. A decisão partiu de Rodolfo Landim, presidente do Flamengo, e também de Luiz Eduardo Batista, vice para as relações externas. Paulo Pelaipe estava em final de contrato e foi informado que o mesmo não lhe seria renovado.

Marcos Braz, vice para o futebol, que havia indicado a renovação de contrato de Pelaipe não foi consultado sobre esta decisão.

Como consequência de tudo isto, na manhã desta terça-feira a sede do Flamengo foi vandalizada com mensagens pedindo a demissão de Luiz Eduardo Batista, um dos responsáveis pela saída de Pelaipe. Também nas redes sociais, os adeptos demonstram o seu descontentamento.

Este é um desfecho surpreendente, tendo em conta que no passado dia 4 de janeiro, Paulo Pelaipe reuniu-se, em Lisboa, com Jorge Jesus para preparar a época que se avizinha.

Pelaipe, um dos principais responsáveis pela chegada de Jorge Jesus ao Flamengo, foi tornando-se uma pessoa da confiança do técnico português. A sua saída representa um contratempo para a planificação da época desportiva e está relacionada com a polémica sobre a divisão dos prémios do Brasileirão e da Libertadores.

Recorde-se que a poucas horas da final do Mundial de Clubes, ganha pelo Liverpool, uma fuga de informação deu conta de um impasse relativo ao pagamento dos prémios aos jogadores. O ex-diretor do futebol foi acusado de passar informações para a imprensa e causou um profundo mal-estar entre alguns elementos da direção.

Este é o segundo conflito interno que o clube vive no espaço de um mês. Marcos Braz e Luiz Eduardo Batista, duas das mais importantes figuras na gestão do clube brasileiro, vivem num clima de constante disputa interna. Na base do conflito está a intenção de ambos em concorrer às próximas eleições para o cargo de presidente do clube.

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