Menina violada pelo pai recusa abortar - TVI

Menina violada pelo pai recusa abortar

Infantil

Homem foi detido depois de confessar abusos

Uma brasileira de 13 anos, que ficou grávida depois de ser violada pelo pai em Novembro, garantiu esta terça-feira que não abortará, informou uma fonte oficial ligada ao caso, citada pela Lusa.

Esta história saltou para a imprensa depois de uma menina de 9 anos, violada pelo padrasto no Estado de Pernambuco, ter abortado legalmente dos gémeos que esperava num hospital público de Recife (nordeste). Este facto levou o Arcebispado de Olinda e Recife a excomungar os médicos que realizaram o aborto.

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«Não há risco de existir a mesma polémica que teve lugar em Pernambuco porque a menina não pretende abortar, ela quer continuar com a gravidez», assegurou Lindidalva Batista, conselheira tutelar da menor de 13 anos de Guaratinga, no Estado de Baía.

A menor, que se encontra no quarto mês de gravidez, assegurou que foi abusada pelo pai desde a morte da mãe, há cerca de ano e meio.

Lula critica Igreja por excomungar médicos

Batista acompanhou a menor ao Instituto de Criminalística de Porto Seguro para realizar os exames periciais que confirmaram a violência sexual e posteriormente a um médico para fazer as ecografias necessárias e conhecer o estado de saúde tanto do bebé como da mãe.

«Ela não fez qualquer tipo de preparação para o parto, mas agora que tenho a sua tutela faremos todas as visitas médicas necessárias para que não tenha problemas durante a gravidez», salientou a responsável pela menor.

Quanto ao pai, a Polícia Civil de Guaratinga deteve-o depois de ter confessado aos agentes que tinha abusado da sua própria filha.
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