Incêndio no Museu da Língua Portuguesa faz um morto - TVI

Incêndio no Museu da Língua Portuguesa faz um morto

  • Redação
  • MM/SS - Atualizada às 00:15
  • 21 dez 2015, 19:34

Fogo provocou a morte a um bombeiro. Imagens da Globo mostram chamas a sair do telhado no icónico edifício de São Paulo

O incêndio que deflagrou esta-segunda-feira no Museu da Língua Portuguesa em São Paulo, Brasil, já foi controlado como anunciou o Corpo de Bombeiros da cidade brasileira no Twitter. As chamas destruíram grande parte das instalações do museu e fizeram pelo menos um morto - um bombeiro.
 
Cerca de 37 viaturas e 97 homens estiveram no local, refere a conta oficial dos bombeiros de São Paulo no Twitter.

O incêndio provocou a morte de um bombeiro e fez ruir parte do telhado do edifício, segundo fontes policiais. Ronaldo Pereira da Cruz, morreu na sequência de uma paragem cardiorrespiratória, após ter sido internando num hospital da cidade.

O bombeiro voluntário trabalhava no edifício do museu e tentou intervir logo que foi declarado o fogo, cerca das 16:30 (18:30 em Lisboa).
 
 
Apesar de chover em São Paulo, as chamas alastraram com rapidez, uma vez que a estrutura do edifício histórico que alberga o museu é parcialmente em madeira, tendo sido ainda registadas três explosões antes de parte do telhado ruir.

Informações iniciais indicam que o incêndio começou no primeiro andar, não sendo ainda conhecidas as causas.
   
Entretanto, o governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, garantiu que o museu será reconstruído e que o Estado irá procurar patrocinadores e doadores privados para financiar o projeto.

Geraldo Alckmin visitou ao final da tarde o museu para avaliar os danos, confirmando que o acervo é digital e foi preservado porque a instituição tem cópias das obras.

O museu ocupa três pisos, numa área de cerca de 4.300 metros quadrados, numa das alas da Estação da Luz, edifício histórico de São Paulo originalmente construído, em 1901, como estação ferroviária e que ainda funciona como tal.

É dedicado exclusivamente à preservação e a disseminação da história da língua portuguesa e já homenageou autores portugueses como Fernando Pessoa e Agustina Bessa Luís e tinha prevista uma exposição do Nobel da literatura José Saramago para 2016.

O museu fecha ao público às segundas-feiras.

 
Continue a ler esta notícia

EM DESTAQUE