Mãe polícia mata assaltante quando levava filha à escola - TVI

Mãe polícia mata assaltante quando levava filha à escola

  • AFO
  • 15 mai 2018, 11:03
Polícia de folga mata ladrão

Katia Sastre estava de folga quando teve de agir. Já foi homenageada pelo governador de São Paulo

Uma polícia brasileira disparou sobre um assaltante, junto a uma escola em São Paulo, no Brasil., no último fim de semana. A agente estava com a filha quando evitou o assalto, segundo informa a imprensa brasileira

Katia da Silva Sastre, de 42 anos, estava de folga quando disparou três tiros e abateu o suspeito. O homem, de 21 anos, que apontou a arma a um funcionário da escola para o assaltar, caiu e foi desarmado por Katia. 

De acordo com o jornal A Folha de S. Paulo, Elivelton Neves Moreira foi encaminhado para o hospital, mas acabou por morrer. 

O incidente aconteceu perto das 8:00 horas da manhã, quando várias crianças, acompanhadas pelas mães, se preparavam para entrar na escola Ferreira Master, para as celebrações do Dia da Mãe.

Ainda antes dos portões abrirem, o homem apareceu munido com uma arma. Começou a revistar um funcionário da escola e a agente da polícia pegou na sua arma e disparou contra ele, no peito e na perna.

Eu não sabia se a reação dele seria disparar contra as crianças, as mães ou o funcionário da escola. A única coisa em que pensei foi em salvar aquelas mães, as crianças, a minha vida e da minha filha", disse a polícia, ao Globo.

A mulher foi homenageada pelo governador de São Paulo, Márcio França, numa cerimónia no comando de policiamento de Área Metropolitana-4, na Vila Esperança, zona leste de São Paulo, no passado domingo. 

Não podemos deixar de enaltecer toda a técnica que usou neste episódio, da maneira rápida que agiu e, ao mesmo tempo, a coragem que teve, porque podia não ter feito nada simplesmente, pois estava de folga, à paisana", disse França a Katia. 

Katia Sastre é mãe de duas meninas e explicou que sentiu que naquele momento fez o que lhe tinham ensinado na formação para ser polícia. 

A minha preocupação, no momento, foi que a minha intervenção fosse da maneira mais próxima à dele para que não houvesse risco de se magoar outras pessoas, porque estavam ali crianças a correr", afirmou a agente. 

Continue a ler esta notícia