"Não sou uma assassina". Mulher condenada por matar homem que a violou - TVI

"Não sou uma assassina". Mulher condenada por matar homem que a violou

Brittanny Smith

Crime ocorreu na casa de Brittanny Smith, em Stevenson, no Alabama, depois de ter sido atacada por um conhecido. Irmão da jovem, que tentou defendê-la, ficou ferido

Brittany Smith é uma mulher norte-americana de 33 anos que está a passar por uma situação que jamais imaginou.

O caso remonta a janeiro de 2018, depois de ter disparado mortalmente contra o homem que a violou e que tentou matar o seu irmão, na sua casa, na pequena cidade de Stevenson, no nordeste do Alabama. Brittany diz que agiu em “legítima defesa”.

Mãe de quatro filhos, a norte-americana admitiu ter assassinado Todd Smith, um amigo de infância, mas continua a declarar perante a justiça “que não é uma assassina”.

Para dar tempo à justiça - e para evitar a prisão perpétua - Brittanny acabou por se declarar culpada e aceitou um acordo judicial.

Foi condenada a 20 anos. Na prisão está a cumprir 18 meses. Depois passará mais 18 meses em prisão domiciliária e os restantes 17 anos serão passados em liberdade condicional.

Estou realmente desiludida por ter sido obrigada a aceitar o acordo judicial”, disse na prisão. “Eu não sou uma assassina, mas perante o menor de dois males, o que é que fazia?”, questionou.

Atualmente, os filhos de Brittanny estão sob custódia da restante família. De acordo com o seu advogado, ela deverá sair da prisão já no início do próximo ano e, se cumprir a liberdade condicional, poderá livrar-se da prisão perpétua.

Vai ser muito difícil para mim conseguir um emprego e ter os meus filhos de volta”, disse Brittany. 

 

Eu sei que minha família me vai deixar visitar os meus filhos, mas no que diz respeito a eles voltarem para casa da mãe, isso, não vai acontecer tão cedo”, lamentou a jovem.

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