Bruxelas vai traçar um «mapa» mais sofisticado para classificar Universidades. Os ministros europeus da Educação estão «escaldados» com as classificações internacionais das universidades muito mediatizadas mas muitas vezes rudimentares, escreve a Lusa.
«O que não é avaliado é desvalorizado», realçou o ministro da Educação espanhol, Angel Gabilondo Pujol, considerando as classificações imperfeitas mas «inevitáveis».
Para ele, os sistemas de classificação actuais carecem de indicadores transparentes e deveriam nomeadamente especificar os recursos das universidades que têm por vezes «um orçamento superior ao de um pequeno Estado».
«Classificações simplistas»
A França, particularmente crítica da popular lista de «Xangai», considera que as «classificações simplistas empurram as universidades para reformas que não vêm ao encontro dos interesses dos estudantes».
A classificação académica das universidades mundiais ou classificação de Xangai baseia-se numa lista restrita de critérios, nomeadamente o número de publicações nas revistas científicas e o número de prémios Nobel atribuídos aos alunos.
Já o Reino Unido considera «difícil obter todos os dados necessários para reflectir com precisão a qualidade das universidades».
A Comissão Europeia lançou em Maio de 2009 uma estudo de viabilidade com uma duração de dois anos que visa a concepção de um sistema de classificação mundial »multidimensional» das universidades.
Universidades: UE estuda classificação mais justa
- tvi24
- PP
- 27 nov 2009, 09:03
Ministros da Educação consideram que sistemas de classificação actuais carecem de indicadores transparentes
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