Ataques em Paris: uma semana depois, mais de dois mil polícias nas investigações - TVI

Ataques em Paris: uma semana depois, mais de dois mil polícias nas investigações

Suspeitos planeavam atentado no centro financeiro de Paris (REUTERS / Gonzalo Fuentes)

Continuam as operações para encontrar Salah Abdeslam, suspeito de envolvimento nos atentados de sexta-feira 13

Os atentados em Paris foram há uma semana. Na última noite, centenas de pessoas juntaram-se nos locais onde, há uma semana morreram 130 pessoas, para homenagear as vítimas do terror. Outras tantas saíram à rua e ocuparam cafés, restaurantes e esplanadas, numa atitude de desafio ao medo.
 
Enquanto se multiplicam as homenagens, prosseguem as investigações e as buscas por Salah Abdeslam. Encontrar o suspeito dos atentados em fuga é um objetivo prioritário. Pelo menos dois mil polícias foram mobilizados para as operações de busca e para as investigações, avança o jornal Le Figaro.  
 
Ao todo, nove terroristas terão participado diretamente nos ataques ao Bataclan e junto ao Estádio de França. Mas é preciso também neutralizar os elementos de apoio à célula jihadista responsável pelos atentados. Mais de 800 buscas já forma levadas a cabo.
 
Este sábado, ficou a saber-se que foram detidos três homens na Turquia, sob suspeita de ligação aos ataques de Paris. Um deles seria mesmo o homem que escolheu os alvos dos atques. 

Soube-se também que sete dos detidos de quarta-feira foram libertados. Ao todo, tinham sido detidas oito pessoas, mas o homem suspeito de ceder o apartamento a Abdelhamid Abaaoud, presumível cérebro dos ataques, permanece sob custódia policial.
 
A porta-voz da procuradoria, Agnes Thibault-Lecuivre, citada pela Agence France Presse, diz que “se mantém sob detenção uma oitava pessoa”.
 
Esse oitavo elemento deverá então ser Jawad Bendaoud, o dono do apartamento, pode ser mantido sob custódia durante seis dias, ao abrigo da lei anti-terrorista, antes de ser acusado ou libertado.

Bendaoud, antes de ser detido, disse aos jornalistas que estavam em Saint-Denis que deu guarida a algumas pessoas porque um amigo lhe tinha pedido, mas que “não sabia que eram terroristas”. 
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