Já se sabe por que é que o corpo do marinheiro apareceu mumificado - TVI

Já se sabe por que é que o corpo do marinheiro apareceu mumificado

Cadáver encontrado em iate à deriva

A autópsia revela que o marinheiro morreu com um enfarte do miocárdio sete dias antes de ser encontrado. A combinação do calor tropical, o vento seco e o ar do mar salgado podem rapidamente preservar ou mumificar um corpo

O marinheiro alemão cujo corpo mumificado foi encontrado no dia 26 de fevereiro, à deriva, num iate nas Filipinas, morreu de ataque cardíaco, de acordo com o Daily Mail.

As autoridades locais confirmaram, na quarta-feira, que a autópsia revelou que Manfred Fritz Bajorat sofreu um enfarte uma semana antes de ser encontrado.

Com base na autópsia feita pelo laboratório criminal da região, a causa da morte é enfarte do miocárdio. Crê-se que o homem de nacionalidade alemã estivesse morto há cerca de sete dias", disse Wilben Mayor, superintendente e porta-voz da Polícia Nacional, afastando a hipótese de crime. 

O jornal alemão Bild publicou fotografias do corpo mumificado, caído sobre a mesa na cabine do iate, e alguns peritos forenses explicaram que a combinação do calor tropical, o vento seco e o ar do mar salgado podem rapidamente preservar ou mumificar um corpo.

A polícia da cidade de Barobo, na costa leste da ilha de Mindanau, para onde o corpo foi levado, sublinhou que a embaixada da Alemanha estava a tentar localizar um parente que pudesse ir até às Filipinas.

"Ao que parece [Manfred Fritz Bajorat] tem uma filha a morar na Alemanha e a embaixada vai encaminhá-la até aqui para identificar o corpo", avançou o Inspector-Chefe da Polícia de Barobo, Dominador Plaza.

Os mistérios em redor da viagem do alemão

A embarcação foi encontrada a cerca de 100 quilómetros de Barobo, por dois pescadores que avistaram o iate a 40 quilómetros da costa com o mastro partido e à deriva.

A polícia não conseguiu, no entanto, apurar de onde vinha e para onde ia o marinheiro. Apenas descobriu que o alemão pediu autorização para atracar em São Vicente, em 2013, sem a certeza de ser o porto no Brasil ou em Cabo Verde, uma vez que ambos têm o mesmo nome. 

Bajorat era um marinheiro experiente e deixou o seu país há 20 anos para velejar pelo mundo com a mulher Claudia, falecida há sete anos vítima de cancro.

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