«(Ele) Estava perdido e não se encaixava (na sociedade)», afirmou Susan Bibeau num comunicado conjunto com o marido, Bulgasem Zehaf, enviado à Associated Press.
Michael Zehaf-Bibeau foi identificado pelo primeiro-ministro do Canadá, Stephen Harper, como «um terrorista», convertido ao Islão, que assassinou, «a sangue frio», um reservista das Forças Armadas do país e aterrorizou o Parlamento.
«Não há palavras para expressar a tristeza que sentimos neste momento. Estamos muito tristes porque um homem perdeu a vida. Ele perdeu tudo e deixa para trás uma família que não sente mais nada do que tristeza e dor. Enviamos as mais profundas condolências para a família, embora as palavras pareçam bastante inúteis. Gostaríamos também de pedir desculpas por toda a dor, o medo e o caos que ele criou. Não temos explicações para dar. Estou com raiva do nosso filho, não entendo e parte de mim quer odiá-lo», pode ler-se no comunicado.
«Eu, que sou mãe dele, falei com ele na semana passada durante o almoço, depois de cinco anos sem o ver. Por isso, tenho muito pouco para oferecer», lamentou ainda Susan Bibeau.