Venezuela: funcionários da TAP «não estão detidos» - TVI

Venezuela: funcionários da TAP «não estão detidos»

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Houve um incidente no aeroporto de Caracas devido a uma mala com droga que foi detectada antes de ser introduzida no avião da TAP com destino a Lisboa

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O porta-voz da TAP garantiu que os funcionários daquela companhia aérea que segunda-feira efectuaram o «check-in» de um voo entre Caracas e Lisboa, através do qual se tentou enviar 16,5 quilos de cocaína, «não estão e nunca estiveram detidos».

«Houve um incidente no aeroporto de Caracas devido a uma mala com droga que foi detectada antes de ser introduzida no avião da TAP com destino a Lisboa. Os funcionários da TAP foram ouvidos pelas autoridades venezuelanas [na qualidade de testemunhas], mas não estão e nuca estiveram detidas», precisou à Agência Lusa António Monteiro. O porta-voz da transportadora aérea portuguesa garantiu também que a TAP «está a colaborar com as autoridades, como é costume nestas situações».

O Ministério Público venezuelano confirmou a detenção de oito funcionários de empresas de segurança do Aeroporto Internacional de Maiquetía (Caracas), que tentaram enviar 16,529 quilos de cocaína de alta pureza para Portugal. Em comunicado, a mesma fonte explica que os detidos tentaram enviar, segunda-feira, a cocaína no voo TP-130 da TAP e aguardam para ser apresentados a um tribunal de controlo do Estado de Vargas (20 quilómetros a Norte de Caracas).

Uma fonte aeroportuária explicou à Agência Lusa que a cocaína estava numa mala que foi detectada depois de passar os controlos de segurança da TAP, pouco antes de ser introduzida no avião. Fonte da TAP avançou que a empresa efectuou as diligências necessárias para acompanhar os funcionários do «check-in» e que estes prestaram declarações na qualidade de testemunhas.

As investigações preliminares revelam que os detidos são suspeitos de ter retirado a etiqueta de uma mala que foi colocada noutra com a droga.

Cinco dos detidos são empregados de uma empresa que presta serviços de segurança no Aeroporto Internacional de Maiquetía. Os outros três são responsáveis pelo transporte das malas para os aviões, depois de inspeccionadas por funcionários da Guarda Nacional.
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