Carles Puigdemont e os seus ministros e conselheiros juntaram-se, este sábado, aos milhares de manifestantes que protestaram no Paseo de Gràcia, em Barcelona, em defesa da independência da região e da libertação de Jordi Sànchez, presidente da Assembleia Nacional da Catalunha, e de Jordi Cuixart, presidente do Òmnium Cultural, a quem chamaram de “presos políticos”.
De acordo com a Guarda Urbana de Barcelona, citada pelo jornal "El País", a manifestação reuniu 450 mil pessoas e começou pelas 17:00 (16:00 em Lisboa). O protesto acontece no dia em que o Governo central de Espanha decide avançar com o artigo 155 sobre a região, reduzindo assim a sua autonomia. A aplicação deste artigo pressupõe a deposição do Governo Regional da Catalunha, encabeçado por Puigdemont, e a convocação de eleições, que devem acontecer dentro de seis meses.
Os manifestantes empunhavam bandeiras independentistas e cartazes com frases como “Llibertat, us volem a casa” (traduzindo do catalão, significa 'Liberdade, queremo-los em casa’), em referência a SÀnchez e a Cuixart.
Além dos membros do Governo, também marcaram presença na manifestação membros da autarquia de Barcelona, incluindo a presidente de Câmara Ada Colau.
Durante o protesto, foi lida uma mensagem de Sànchez e de Cuixart, escrita a partir da cadeia. “Estamos bem, estamos fortes, graças ao vosso apoio. Não abrandem a favor do diálogo e da independência”, pediram.