Puigdemont apresenta candidatura às eleições da Catalunha em Bruges - TVI

Puigdemont apresenta candidatura às eleições da Catalunha em Bruges

  • CM
  • 25 nov 2017, 16:56
Carles Puigdemont

Presidente destituído da Generalitat diz que legislativas de 21 de dezembro vão ”ratificar” vontade de independência

O ex-presidente do governo da Catalunha Carles Puigdemont afirmou, neste sábado, que as eleições regionais de 21 de dezembro vão permitir “ratificar” a vontade de independência dos catalães, processo que levou à sua saída para a Bélgica, onde está desde 30 de outubro em liberdade condicional até que a justiça belga decida sobre o mandado de detenção emitido por Espanha.

Nós, os catalães, demonstrámos ao mundo que temos a capacidade e a vontade de nos tornarmos um Estado independente”, disse Puidgmeont, referindo-se ao referendo de autodeterminação de 1 de outubro, durante a apresentação em Bruges, na Bélgica, da sua lista eleitoral.

“Dia 21 [de dezembro] vamos ratificá-lo”, acrescentou Puigdemont, que falava em conferência de imprensa na cidade flamenga, no noroeste do país.

A 27 de outubro, o parlamento regional aprovou a independência da Catalunha, uma declaração unilateral a que Espanha reagiu com a suspensão da autonomia, numa das mais graves crises políticas da história da democracia espanhola.

Embora mais de metade do executivo catalão esteja detido por “rebelião” e “sedição”, os partidos secessionistas aceitaram participar nas eleições regionais convocadas por Madrid para 21 de dezembro.

São as eleições mais importantes da nossa história, que escreverão a crónica do século. Este é o momento da Catalunha, não é o momento dos partidos políticos. É o momento da transversalidade e da unidade”, disse Puigdemont, criticando a falta de unidade dos partidos independentistas.

Destituído do cargo de chefe do governo regional (Generalitat), Puigdemont exortou os eleitores a optar pela “alternativa de esperança” - a sua lista, Junts per Catalunya, que integra elementos do seu partido, PDeCAT e independentes - e a recusar a “engenharia do medo” que representam os partidos que apoiaram a suspensão da autonomia.

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