Puigdemont já arrendou casarão na Bélgica por 4.400 euros mensais - TVI

Puigdemont já arrendou casarão na Bélgica por 4.400 euros mensais

  • 2 fev 2018, 16:14
Casa arrendada para Carles Puigdemont

Líder e proposto presidente do governo da Catalunha continua à espera de poder ser empossado. Mantém-se no exílio na Bélgica, mas vai mudar-se de Bruxelas para Waterloo

A pacata localidade de Waterloo, local da história derrota militar do imperador francês Napoleão em 1815, prepara-se para receber um novo inquilino, capaz de atrair as atenções de meio mundo e de inúmeros jornalistas: Carles Puigdemont, o exilado líder do Juntos pela Catalunha, exilado e designado para novamente presidir à Generalitat.

O jornal belga L'Echo revela na sua edição desta sexta-feira que Puigdemont irá deixar Bruxelas e a vida entre os quartos de hotel e a casa de um amigo. Foi aliás o seu confidente e conselheiro, Joseph María Matamala Alsina, de 60 anos, também conhecido como "Jami", quem assinou o contrato de arrendamento.

Dono de empresas de comunicação e organização de eventos, o amigo de Puigdemont é também catalão, natural de Girona. E será o titular do arrendamento da vivenda, que custa 4.400 euros mensais, aos quais acrescem dois meses de caução, segundo o jornal belga.

Alegre casinha

O arrendamento da vivenda na avenida de l'Avocat, em Waterloo, de construção nova e espaçosa poderá indiciar que Puigdemont se prepara para uma estadia mais prolongada, agora que o Constitucional espanhol deverá avaliar um recurso apresentado pelo parlamento regional à medida cautelar, que impede a investidura à distância do líder catalão, refugiado na Bélgica e com um mandado de busca e captura em Espanha.

A nova casa de Puigdemont tem 550m² de área, seis 6 quartos, três casas de banho com sauna, uma cozinha totalmente equipada, garagem para quatro carros e um terraço de 100m² com vista para um vasto jardim.

O L'Echo especula ainda que a casa, depois de mobilada, provavelmente pelo amigo Jami, poderá albergar a mulher as duas filhas do casal Puigdemont, caso o exílio do designado presidente catalão se prolongue.

Continue a ler esta notícia