As companhias aéreas e respetivas autoridades têm-se desdobrado em várias medidas preventivas para que os passageiros e os comissários de bordo possam viajar em segurança durante a pandemia. No entanto, existem algumas mais insólitas do que outras.
De acordo com a CNN, no dia 25 de novembro, a Administração de Aviação Civil da China anunciou novas diretrizes para o setor, com melhores práticas de higiene a ser aplicadas nos aviões e nos aeroportos, e uma delas sugeria que os funcionários, como os comissários de bordo, utilizassem fraldas descartáveis e, assim, não precisarem de usar a casa de banho.
Recomenda-se que os tripulantes de cabine usem fraldas descartáveis e evitem usar as casas de banho, exceto em circunstâncias especiais para evitar riscos de infeção", lê-se no documento cujo nome é "Diretrizes Técnicas para Prevenção e Controle de Epidemias em Companhias Aéreas, Sexta Edição".
Estranho ou não, a verdade é que as casas de banho são um dos locais que acumula mais bactérias e esses espaços dentro dos aviões são, de um modo geral, muito pequenos e pouco higiénicos.
Outra das recomendações, mas desta vez menos surpreendente, foi o uso de máscaras médicas, duas luvas descartáveis, óculos de proteção, toucas descartáveis, roupas de proteção descartáveis e protetores de calçado também descartáveis, principalmente em viagens que implicassem a passagem por países com uma incidência de covid-19 muito alta.
A Comissão de Saúde da China anunciou esta sexta-feira ter identificado 15 novos casos nas últimas 24 horas, incluindo seis por contágio local e os restantes oriundos do exterior.
Quatro dos casos de contágio local foram diagnosticados na província de Sichuan, cuja capital, Chengdu, está a realizar testes em massa de deteção do novo coronavírus, para conter a sua expansão.
A província de Heilongjiang, no nordeste da China, registou dois casos.
Os nove casos importados foram diagnosticados no município de Xangai (leste) e nas províncias de Guangdong (sudeste) e Yunnan (sul).
O país somou, no total, 86.688 infetados desde o início da pandemia.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.570.398 mortos resultantes de mais de 68,8 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.