A Human Rights Watch (HRW) pediu, esta quinta-feira, aos governos africanos que coordenem ações, nomeadamente com líderes religiosos, para melhorar leis e a consciência pública para acabar com o casamento infantil que só na Africa subsariana afeta 40% das menores.
Apesar de os tratados de direitos humanos e da mulher e da criança acordados pelos Estados africanos estabelecerem que a idade mínima para contrair matrimónio deve ser os 18 anos, o continente continua a apresentar as mais elevadas taxas de casamento infantil.
“Não há uma solução única para acabar com o matrimónio infantil. Os governos africanos devem comprometer-se a realizar uma mudança integral que inclua uma reforma jurídica, assim como o acesso a uma educação de qualidade e a informação e serviços de saúde sexual e reprodutiva”, afirmou a investigadora da organização de defesa dos direitos humanos HRW em África, Agnes Odhiambo, segundo a EFE citada pela Lusa.
Casamento precoce atinge 40% das crianças em África
- Redação
- CF
- 10 dez 2015, 08:34
Human Rights Watch lança apelo a governos
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