Vítima da maratona de Boston vai casar com bombeiro que a salvou - TVI

Vítima da maratona de Boston vai casar com bombeiro que a salvou

Vítima do atentado na Maratona de Boston

Roseann Sdoia perdeu a perna direita no atentado. A história de um amor que começou numa tragédia

Uma mulher de 48 anos, vítima do atentado na maratona de Boston, há quase quatro anos, acabou de ficar noiva do homem que lhe salvou a vida, um bombeiro das equipas de emergência.

No dia 15 de abril de 2013,Roseann Sdoia sobreviveu às explosões, que mataram três pessoas e feriram 260, mas não saiu ilesa.

Segundo conta o The New York Times, um dos bombeiros responsável por ter socorrido as vítimas deparou-se com o estado crítico de Roseann e acompanhou-a de imediato ao hospital, dentro de um veículo da polícia, já que não existia uma ambulância disponível no momento.

A jovem acabou por perder a perna direita e passou a utilizar uma prótese, a partir do joelho, para conseguir caminhar.

Desde esse dia, o bombeiro Michael Materia, de 37 anos, não largou Roseann e o que começou numa tragédia acabou por terminar num imprevisível romance. Os dois desenvolveram uma amizade e acabaram por ficar noivos no dia 4 de dezembro, durante uma viagem para Nantucket.

Nós passávamos muito tempo juntos e, a partir daí, começámos a ver a verdadeira personalidade de cada um e a criar uma ligação”.

Na última quarta-feira, o casal pôs à prova alguma da motivação que ficou estagnada naquele dia. Roseann voltou a correr, mas, desta vez, por uma nova causa e acompanhada do futuro marido.

Mais concretamente, participaram no desafio que consiste em subir 1,576 degraus até ao deck de observação do Empire State Building, em Manhattan, para uma causa solidária. A Fundação de Desafios para Atletas teve um papel importante na recuperação de Roseann e esta, juntamente com outras centenas de corredores, decidiu contribuir o gesto, angariando dinheiro para a instituição, num evento que ocorre há 40 anos.

No dia em que o bombeiro e atual marido salvou a vida de Roseann, trazia consigo o equipamento de combate aos incêndios e uma botija de oxigénio nas costas. E foi assim que Michael decidiu enfrentar o desafio em Manhattan.

 

 

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