O treinador do Manchester City, Pep Guardiola, pediu esta segunda-feira, à comunidade internacional, que se faça pressão a Espanha para um diálogo com vista a encontrar soluções políticas e democráticas para resolver o conflito na Catalunha.
Guardiola nota que a luta não violenta do independentismo catalão não vai parar até que termine a repressão e que haja respeito pelo direito à autodeterminação, como aconteceu no Quebec e na Escócia.
«Exigimos que o governo espanhol encontre uma solução política e democrática. O que pedimos é: “Espanha, senta-te e fala”». Pedimos à opinião pública internacional e à sociedade civil que pressionem os respetivos governos para que intervenham neste conflito, para que se encontrem soluções políticas e democráticas», salientou, rotulando a sentença de nove líderes do movimento independentista catalão a penas entre os nove e o 13 anos de prisão como «um ataque aos direitos humanos».
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O técnico de 48 anos tem sido uma das figuras públicas mais solidárias com a causa da independência da Catalunha e com os presos independentistas.
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Em março de 2018, Guardiola foi mesmo multado pela Federação Inglesa por ter usado um laço amarelo em apoio aos presos catalães, durante jogos das competições inglesas.
Depois da sentença proferida esta segunda-feira pelo Supremo Tribunal espanhol, vários grupos de manifestantes iniciaram protestos pelo território catalão. Uma das zonas afetadas foi o aeroporto de El Prat, no qual aterrou, entre tantos outros, o futebolista do Barcelona, Ivan Rakitic. Sem solução de transporte, o croata foi mesmo a pé para casa desde o aeroporto.