Tiroteio no Tennessee: Muhammad "parecia uma pessoa normal” - TVI

Tiroteio no Tennessee: Muhammad "parecia uma pessoa normal”

Muhammad Youssef Abdulazeez, de 24 anos, tinha um curso de engenharia. Ontem matou quatro soldados norte-americanos na cidade de Chattanooga

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As autoridades ainda não encontraram nenhuma ligação direta entre Muhammad Youssef Abdulazeez, o jovem que ontem matou quatro soldados norte-americanos, na cidade de Chattanooga, no Tennessee, e grupos radicais islâmicos. No entanto, não colocam de parte que o seu ato tenha sido inspirado pelo Estado Islâmico.

Muhammad Youssef Abdulazeez tinha 24 anos e era licenciado em Engenharia, pela Universidade de Tennessee. Era um cidadão jordano, nascido no Kuweit, mas tinha conquistado a cidadania norte-americana por naturalização. 
 

“Lembro-me dele como alguém muito criativo. Os seus vídeos eram sempre únicos e divertidos”, afirma Greg Raymond, que trabalhou com ele em alguns programas de televisão no liceu. “Era calmo, tinha sentido de humor. Tal como, não era muito popular e dávamo-nos bem. Ele parecia uma pessoa normal”.


Em poucos minutos, o jovem abriu fogo contra duas instalações militares militares na cidade Chattanooga, separadas por alguns quilómetros. Os motivos ainda são desconhecidos. Além dos quatro militares mortos, o atirador também morreu, e três pessoas ficaram feridas.

Por enquanto, o incidente está a ser encarado como um “ato de terrorismo doméstico”, afirmou aos jornalistas Bill Killian, procurador do Ministério Público de Tennessee.

O SITE Intelligence Group, uma página online que monotoriza grupos extremistas, revela que Muhammad Youssef Abdulazeez tinha um blogue e três dias antes do ataque escreveu que a “a vida era curta e amarga” e que nenhum muçulmano devia perder a oportunidade “de se encontrar com Alá”.

A mesma página revela ainda, através do Twitter, uma imagem do livro de finalistas do liceu, do atirador, e da frase que ele escreveu: "O meu nome causa alertas de segurança interna. E o teu o que faz?"

 

Já o jornal New York Times
, que cita fonte oficial não identificada, avança que o pai de Muhammad Youssef Abdulazeez foi, ele próprio, investigado há vários anos por suspeita de ligação a um grupo radical. Mas o seu nome acabou por ser removido da lista negra de potenciais terroristas.
 
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