Profissional de saúde suspeita de matar oito bebés em hospital - TVI

Profissional de saúde suspeita de matar oito bebés em hospital

Caso aconteceu no hospital neonatal do Condado de Chester, no Reino Unido. Mulher é ainda suspeita de ter tentado matar outros seis recém-nascidos

Uma profissional de saúde foi detida pela polícia de Cheshire, no Reino Unido, pela suspeita de ter matado oito bebés e tentado matar outros seis no hospital neonatal do condado de Chester onde, entre março de 2015 e julho de 2016, morreram 17 recém-nascidos.

Segundo o comunicado da polícia, a investigação que levou a esta detenção teve início em maio de 2017.

"Esta é uma investigação extremamente complexa e muito sensível e, como podem ver, precisamos de garantir que fazemos tudo o que for possível para tentar estabelecer o que levou a estas mortes e colapsos dos bebés", pode ler-se no comunicado assinado pelo inspetor responsável pelo caso, o detetive Paul Hughes, acrescentando que a detenção é "um passo significante" para o caso.

Para além das 17 mortes, houve ainda 15 "colapsos não-fatais".

"Estamos atualmente a investigar a morte de 17 bebés e 15 colapsos que aconteceram no período entre março de 2015 e julho de 2016. Dada a natureza do caso, consultámos, como parte do inquérito, vários especialistas para garantir que fizemos uma investigação tão minuciosa quanto possível", acrescenta a mesma nota.

A investigação resultou na detenção de "uma profissional de saúde" esta terça-feira de manhã, avança a polícia de Cheshire, sem no entanto adiantar se se trata de uma enfermeira, médica ou auxiliar.

"Foi detida pela suspeita na morte de oito dos bebés e pela tentativa de homicídio em relação a seis bebés. (...) Apesar deste ser um avanço significativo nas nossas investigações, é importante lembrar que a investigação continua muito ativa. Não há prazos estabelecidos para a conclusão, mas continuamos comprometidos em levar a cabo uma investigação tão minuciosa o quanto possível".

O diretor do hospital, Ian Harvey, afirmou à BBC que pedir à polícia para investigar as mortes no centro neonatal não foi um pedido que fez "de forma leve".

"Mas precisamos de fazer tudo o que for possível para perceber o que aconteceu".

Ian Harvey garantiu ainda que a unidade hospitalar "é segura" e continua aberta para mulheres com mais de 32 semanas de gravidez.

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