O ponto crítico do aquecimento global irreversível pode já ter sido ultrapassado, com as principais consequências a poderem acontecer "em cascata". A ONU tem vindo a alertar para as consequências das elevadas emissões de carbono e o mais recente relatório alerta para "possível perda de países inteiros" ainda este século.
Em 2050, segundo o mapa da Climate Central, são várias as partes do mundo que podem ficar submersas, se as emissões de carbono continuarem ao ritmo atual.
EUA, Inglaterra, Espanha, França, Itália, Bahamas são alguns dos muitos países que podem estar ameaçados pela subida do mar.
As cidades holandesas de Roterdão e Amsterdão são das mais afetadas, podendo mesmo ficar completamente submersas.
A Flórida e o Luisiana, nos EUA, que têm sido, nos últimos meses, afetados por furacões e tempestades, também poderão, em 2050, estar em perigo.
Veneza, em Itália, que acordou, em 2019, com as maiores inundações dos últimos 50 anos, pode ver o cenário de devastação a repetir-se.
O caudal do rio Tamisa, em Inglaterra, também poderá subir drasticamente e afetar as localidades ao seu redor.
Na Ásia, também a China pode ver algumas das suas cidades inundadas, como é o caso de Xanghai.
Em Portugal, lugares emblemáticos como o Padrão dos Descobrimentos, em Belém, e as Caves do vinho do Porto, em Vila Nova de Gaia, ver-se-ão ameaçados pela subida das águas.
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A nível global, mesmo que se atinja a neutralidade das emissões de carbono, o nível de água do mar continuará a aumentar, irremediavelmente, entre 28 e 55 centímetros até finais do século (em relação aos níveis atuais). Se as atuais emissões duplicarem, a subida pode chegar aos 1,8 metros.