Coleção privada "nunca antes vista" tinha 2.000 ossos humanos - TVI

Coleção privada "nunca antes vista" tinha 2.000 ossos humanos

  • SS
  • 28 fev 2019, 16:46
Homem tinha 40.000 artefactos em coleção privada

O FBI descobriu cerca de 2.000 ossos humanos em casa de um colecionador no estado norte-americano do Indiana

O FBI descobriu cerca de 2.000 ossos humanos em casa de um colecionador no estado norte-americano do Indiana.

O colecionador, identificado como Don Miller, morreu em 2015, aos 91 anos. Era um veterano da Segunda Guerra Mundial e um antigo engenheiro de eletricidade.

Miller tinha em casa uma coleção extravagante com cerca de 40.000 artefactos, da qual se gabava. 

Em entrevistas de vida, contou que tinha estado em 200 países em trabalho voluntário e missões arqueológicas e que foi desta forma que conseguiu juntar todos os objetos que tinha.

O veterano de guerra até convidava as pessoas a visitar a sua coleção, como se de um museu se tratasse.

Em 1998, o jornal Indianapolis Star, que visitou a casa de Miller, noticiou que o norte-americano tinha balas da guerra, uma canoa do Rio Amazonas e dois ovos que se acreditavam se de dinossauros.

Em entrevistas de vida, Miller contou que tinha estado em 200 países em trabalho voluntário e missões arqueológicas e que foi desta forma que conseguiu juntar todos os objetos que tinha. 

Mas as autoridades começaram a investigar a sua coleção depois de terem surgido suspeitas de que o homem tinha obtido alguns objetos de forma ilegal.

Quando entrei na sua casa pela primeira vez e vi o tamanho da coleção percebi que estava diante de algo que nunca tinha visto”, explicou o prota-voz do FBI Tim Carpenter ao canal CBS.

Agora, o FBI descobriu que metade da sua coleção é constituída por artefactos de tribos indígenas. Isto inclui 2.000 ossos humanos que estavam em túmulos.

Ora, os túmulos indígenas estão protegidos pela lei norte-americana e não é permitido retirar objetos destes locais, muito menos realizar escavações arqueológicas sem autorização.

Um porta-voz do FBI afirmou ao The Guardian, em comunicado, que os agentes estão agora a reunir esforços para identificar estes artefactos e devolvê-los aos locais de onde não deviam ter saído. 

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