A Nike escolheu Colin Kaepernick, jogador de futebol americano, para ser o rosto da campanha publicitária para celebrar os 30 anos do slogan "Just Do It", mas há muitos americanos revoltados com a opção e a queimar material da marca desportiva.
Kaepernick ficou conhecido por se ajoelhar para ouvir o hino dos Estados Unidos num jogo da NFL 2016, como forma de protesto contra a violência policial sobre a população negra, depois de uma série de casos que aconteceram no país.
Não vou perfilar de pé e mostrar orgulho por uma bandeira e um país que oprimem os negros. Para mim isto é maior do que o futebol e seria egoísta da minha parte olhar para o lado", disse o jogador aos jornalistas após se ter ajoelhado.
Muitos americanos não gostaram da escolha da Nike e começaram a queimar material da marca desportiva, tendo mesmo sido criado o movimento #JustBurnIt nas redes sociais, e a fazer apelos para não comprarem produtos da empresa.
.@Nike Due to your support of C.K. in your coming adds, I as an American can no longer support your company. #boycottNike #IStandForOurFlag pic.twitter.com/5JxSMD8SSO
— AlterAtYeshiva (@alteratyeshiva) 4 de setembro de 2018
People are posting #JustBurnIt. 😲https://t.co/9mFCMhyZq6 pic.twitter.com/0MSwJ35w4g
— Josh Sneaker (@JoshSneaker) 4 de setembro de 2018
FVCK U NIKE THIS IS FOR SUPPORTING A MAN THAT DISRESPECTS OUR MEN IN BLUE #JustDolt #JustBurnIt pic.twitter.com/RuaGXYIUwR
— bobby boucher (@TreatTheFeet) 4 de setembro de 2018
A Nike descreve o atleta como "um dos mais inspiradores desportistas da nossa geração", no entanto, a campanha não teve o impacto esperado e as ações da empresa estão em queda, 2,17% para perto dos 80,40 dólares.
Apesar das críticas, também há muitas mensagens de apoio e vários desportistas colocaram-se novamente ao lado de Kaepernick, tal como em 2016. O basquetebolista Lebron James foi um deles.