EUA vendem armas a quase metade dos países do mundo - TVI

EUA vendem armas a quase metade dos países do mundo

Armas

Negócio de armas aumentou na metade da última década, num crescimento relacionado com o crescente interesse em armas do Médio Oriente, onde as importações aumentaram 61%

O comércio de armas no mundo aumentou 14% entre 2011 e 2015, revelou um estudo do Instituto de Pesquisa da Paz Internacional de Estocolmo (SIPRI), citado pela Vice News. O mesmo documento revela que os maiores exportadores são a Rússia e os EUA, sendo que as exportações norte-americanas representam um terço do comércio mundial, acima dos 29% entre 2006 e 2010.

Segundo um relatório, a venda de armas pelos EUA aumentou mais de um terço em 2014, para 36,2 mil milhões de dólares, comparativamente com os 26,7 mil milhões de dólares do ano anterior.

De acordo com o SIPRI, nos últimos cinco anos, os EUA venderam armas “grandes” a pelo menos 96 países, o que representa quase metade do número total de Estados Membros da ONU (193).

Por sua vez, a Rússia detém um quarto do total das exportações, o que representa um aumento de 22% relativamente ao período anterior.

EUA com 10% de exportações para a Arábia Saudita

Os EUA enviaram cerca de 10% do seu total de exportações, entre 2011 e 2015, para a Arábia Saudita, e 9,1% para os Emirados Árabes Unidos, dois países membros da coligação que interveio militarmente no Iémen, durante um ano.

Segundo o Serviço de Investigação do Congresso, os EUA venderam, desde 2010, mais de 90 mil milhões de euros em armamento e sistemas de armas.

De acordo com a mesma fonte, as importações pelo Médio Oriente aumentaram 61%, enquanto as importações do Qatar aumentaram 279% e as do Egito 37%.

Já no Iraque, que trava um conflito com o Estado Islâmico, aumentou em 87% a sua compra de armas, comparativamente com as compras feitas entre 2006 e 2011.

Por sua vez, 40 % do total das exportações da Rússia é feita para a Índia, seguindo-se as exportações para o Vietname e a China, país cujas exportações de armas está a crescer mais depressa do que em qualquer outro estado, apesar de representarem apenas 5,9% do total de exportação de armas a nível global. 

Continue a ler esta notícia