Um espião norte-coreano, detido no passado dia 12 de setembro, em Seul, confessou ter recebido ordens do regime do falecido Kim Jong-il para assassinar o filho mais velho do líder na China.
A informação foi revelada esta quinta-feira pela agência coreana Yonhap.
Segundo a agência, citada pela «Folha de São Paulo», o espião recebeu em julho de 2010 instruções da Agência de Segurança Nacional da Coreia do Norte para acabar com a vida de Kim Jong-nam, meio-irmão do atual líder do país, Kim Jong-un.
Kim Jong-nam tornou-se persona non grata pela família após ter ser preso pelas autoridades do Japão quando tentava entrar no país com um passaporte falso.
Desde então, Jong-nam mora na Coreia do Norte mas passa longas temporadas na China, local onde o espião o pretendia assassinar.
De acordo com o jornal, o espião tem 50 anos e foi identificado apenas pelo sobrenome Kim. O homem chegou à Coreia do Sul em junho deste ano fazendo-se passar por um dos muitos cidadãos norte-coreanos que pedem asilo para entrar no país vizinho.
Na Coreia do Sul, segundo a Yonhap, o espião foi submetido a vários interrogatórios e revelou a sua verdadeira identidade, reconhecendo que trabalhava para a Agência de Segurança Nacional norte-coreana.
Vários meios de comunicação especulam agora sobre supostas tentativas do regime de assassinar o primogénito de Kim Jong-il.
Espião contratado para matar filho de Kim Jong-il
- Redação
- CL
- 27 set 2012, 17:21
Jong-nam mora na Coreia do Norte mas passa longas temporadas na China
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