Covid-19: os países onde o número de casos continua a aumentar - TVI

Covid-19: os países onde o número de casos continua a aumentar

Coronavírus

Número de mortes continua em trajetória ascendente no Brasil, Rússia, México e Peru

Enquanto alguns países começam a ver o número diário de casos confirmados e de mortes por Covid-19 decrescer após as medidas de confinamento, outros ainda assistem a aumentos significativos. 

De acordo com um balanço da BBC até ao dia 6 de junho, que cita dados da Universidade Johns Hopkins, do Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças, governos nacionais e agências de saúde, bem como dados da ONU sobre populações, vários países mostram ainda uma curva ascendente de casos e mortes causadas pelo novo coronavírus.

Na segunda quinzena de maio, um forte aumento de casos na América Latina levou a Organização Mundial de Saúde (OMS) a considerar o continente americano como "o novo centro da pandemia".

Para além do Brasil, que deixou de divulgar números totais para evitar "inconsistências" este sábado, são vários os países da América Latina que enfrentam surtos generalizados, incluindo o Peru, México, Chile e Equador.

Mas também têm havido novos picos em África, Ásia e Médio Oriente, onde o número de mortes continua em trajetória ascendente.

A Rússia viu os casos aumentarem rapidamente nas últimas semanas, enquanto diminui algumas restrições e medidas de confinamento.

Também a Índia viu o número de infeções aumentar num novo recorde diário, com 9.971 novos casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, e o Irão tem mostrado sinais de uma segunda onda de infecções.

Já a África do Sul, o Egito e a Nigéria são palco dos maiores surtos de Covid-19 em África, que passou este domingo a barreira dos cinco mil mortos em mais de 183 mil casos.

A Coreia do Sul, que parecia ter o surto sob controlo com um extenso programa de "rastrear, rastrear e tratar", foi forçada a reintroduzir algumas restrições após um pequeno aumento no número de casos.

A pandemia de Covid-19 já provocou mais de 397 mil mortos e infetou mais de 6,8 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo o balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença respiratória é causada por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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