Covid-19: Banksy mostrou-se de máscara a desenhar no metro de Londres - TVI

Covid-19: Banksy mostrou-se de máscara a desenhar no metro de Londres

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  • AG
  • 14 jul 2020, 21:08
Bansky no metro de Londres

Vídeo publicado no Instagram mostra o artista vestido com um fato de proteção e vários utensílios para fazer os desenhos caraterísticos

O artista britânico Banksy fez vários desenhos numa carruagem do metro de Londres para consciencializar sobre o uso de máscara, obrigatório nos transportes públicos da capital britânica desde 15 de junho, para travar a propagação de Covid-19.

Num vídeo publicado no Instagram sob o ‘slogan’ "If you don't mask, you don't get" (sem máscara não entras, em tradução livre), o artista de rua aparece vestido com um fato de proteção branco, capuz, colete refletor laranja, luvas, máscara e óculos, usando moldes e ‘spray’ preto para fazer os desenhos dos seus característicos ratos em várias zonas do vagão.

Um dos animais aparece a cuspir um líquido verde que simula a propagação do vírus, enquanto outro usa a máscara como paraquedas e um terceiro cobre o rosto com ela.

Durante a gravação pode ver-se o artista a escrever o seu nome com grandes letras verdes sobre a porta que separa a carruagem da cabine do condutor e como abandona o local cruzando-se com vários passageiros.

No final do vídeo, as portas do comboio abrem-se e na parede da estação lê-se "I get lockdown" (bloquearam-me), um ‘slogan’ que se completa com “but I get up again” (mas ergo-me novamente) quando se fecham de novo, enquanto se ouve a música “I get knocked down”, da banda britânica Chumbawamba Tubthumping, com a qual se faz este jogo de palavras.

Durante a sua ação, para a qual além de ‘spray’ negro usa um líquido verde que sai de uma mochila que leva às costas, Banksy cruza-se com um passageiro ao qual pede que se afaste uns metros, enquanto este presencia atónito a cena.

O enigmático artista de rua realizou vários trabalhos durante a pandemia, como o desenho de uma criança a brincar com uma enfermeira como sua super-heroína no hospital britânico de Southampton e uma instalação que levou a cabo no banho da sua própria casa, tomado por ratos e com numerosas referências à crise sanitária.

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