Covid-19: França impõe novo recolher obrigatório a partir de 15 de dezembro - TVI

Covid-19: França impõe novo recolher obrigatório a partir de 15 de dezembro

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  • 10 dez 2020, 18:11
Covid-19 em França

Recolher obrigatório "rigoroso" entre as 20:00 e as 06:00 vigorará no Ano Novo

O primeiro-ministro francês, Jean Castex, anunciou esta quinta-feira à noite que a partir de 15 de dezembro entra em vigor no país um recolher obrigatório "rigoroso" entre as 20:00 e as 06:00, que vigorará também durante o Ano Novo.

A melhoria nos números estagnou na última semana. O número de novas contaminações não diminui e tem mesmo aumentado ligeiramente nos últimos dias. O jogo está longe de estar ganho", afirmou Jean Castex durante uma conferência de imprensa em que fez o ponto de situação do vírus no país.

Assim, ao contrário do que estava previsto, e apesar de deixar de ser necessário apresentar uma justificação durante o dia, a partir de 15 de dezembro será imposto um novo recolher obrigatório com muito poucas exceções.

A partir de terça-feira, passaremos a uma nova etapa, mas as regras serão mais estritas. [...] O recolher obrigatório vai começar às 20:00 até às 06:00, será rigoroso e muito controlado com poucas possibilidades de exceções e vai estar em vigor no 31 de dezembro", anunciou.

Este recolher obrigatório não vai permitir a deslocação entre regiões durante a noite. As exceções possíveis são o trabalho noturno, auxílio a pessoa em situação frágil e deslocações ao hospital ou farmácia. 

O recolher obrigatório apenas vai ser levantado na noite de 24 de dezembro.

O Natal ocupa um lugar à parte nas nossas vidas e nas nossas tradições. Nós autorizamos as deslocações nessa noite, mas tendo em conta a regra das seis pessoas por casa", disse o primeiro-ministro.

Ainda ao contrário do que estava previsto, cinemas, teatros e museus não vão reabrir até dia 07 de janeiro. Já os restaurantes e bares vão continuar fechados até 20 de janeiro.

A França registou desde o início da pandemia 2.324.216 casos de covid-19 e já morreram 56.648 devido ao vírus.

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