O Reino Unido registou mais 324 mortos devido à Covid-19, de acordo com o balanço divulgado esta terça-feira pelo governo britânico. O número de mortos diário quase triplicou, uma vez que na segunda-feira foram anunciadas 111 mortes.
Os valores têm variado todos os dias e podem ter discrepâncias pelo atraso dos registos administrativos das mortes durante o fim de semana, mas, na segunda-feira, o ministro da Saúde, Matt Hancock, congratulou-se por terem sido registadas 111 mortes, o número mais baixo desde o início do confinamento, a 23 de março.
Desde o início da pandemia, o país já registou 39.369 mortos.
Ainda segundo o balanço divulgado esta terça-feira, o Reino Unido registou mais 1.653 infetados, com o número total de casos a aumentar para 277.985.
As of 9am 2 June, there have been 4,615,146 tests, with 135,643 tests on 1 June.
— Department of Health and Social Care (@DHSCgovuk) June 2, 2020
277,985 people have tested positive.
As of 5pm on 1 June, of those tested positive for coronavirus, across all settings, 39,369 have sadly died.
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O Reino Unido começou a reduzir progressivamente as restrições de confinamento, apesar das advertências de alguns especialistas de saúde para o risco de a transmissão do novo coronavírus ser ainda grande.
Algumas escolas em Inglaterra reabriram, esta segunda-feira, para crianças dos primeiros anos, entre os 5 e 7 anos, e para os do último ano do ensino primário (10 a 11 anos), mas as preocupações de sindicatos de professores e de autoridades locais com a segurança mantiveram muitos estabelecimentos encerrados.
Numa sondagem para a Fundação Nacional de Pesquisa Educacional, diretores de escolas estimaram também que 46% dos pais vão manter os filhos em casa.
O governo britânico também passou a permitir maior atividade social, permitindo encontros de grupos com até seis pessoas ao ar livre.
Porém, a Associação de Diretores de Saúde Pública manifestou receio de que este desconfinamento esteja a ser demasiado rápido e que ainda não existam condições para evitar o aumento da taxa de reprodução do vírus e a sobrecarga dos serviços de saúde.