Covid-19: comissária europeia da Saúde aponta “desleixo” da população no aumento de casos - TVI

Covid-19: comissária europeia da Saúde aponta “desleixo” da população no aumento de casos

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  • 29 jul 2020, 14:09
Pessoas fazem exercício na rua, em Madrid, Espanha

Stella Kyriakides diz que o aumento de novas infeções pode ser evitado se as pessoas permanecerem vigilantes, nomeadamente no cumprimento rigoroso das regras de higiene e distanciamento

A comissária europeia da Saúde manifestou, nesta quarta-feira, preocupação face ao aumento de casos de Covid-19 em vários países na Europa, responsabilizando as populações que demonstraram alguma “complacência e desleixo”, nomeadamente no cumprimento rigoroso das regras de higiene.

Num comunicado divulgado hoje, a comissária Stella Kyriakides deu o exemplo do seu país de origem, o Chipre, onde um aumento de novos contágios pelo novo coronavírus está a suscitar grande preocupação junto das autoridades cipriotas, que ainda não conseguiram rastrear a origem destes casos.

Para Stella Kyriakides, que se encontra na capital do Chipre, o aumento de novas infeções pode ser evitado se as pessoas permanecerem vigilantes.

A comissária considera que este ressurgimento de novos focos de infeção em vários estados europeus é um sinal de que uma parte da população não está a seguir os protocolos de saúde e de segurança.

Em Nicósia, a comissária europeia informou o ministro cipriota com a tutela da Saúde, Constantinos Ioannou, sobre os esforços da União Europeia (UE) para assegurar tratamentos com Remdesivir no espaço europeu, após este medicamento antiviral ter sido autorizado para combater a doença.

A Comissão Europeia anunciou hoje que assinou um contrato de 63 milhões de euros com a farmacêutica Gilead, para "garantir doses de tratamento de Veklury, a marca comercial da Remdesivir", depois de este ser sido o "primeiro medicamento autorizado a nível da UE para o tratamento da Covid-19".

Desde que o novo coronavírus foi detetado na China, em dezembro do ano passado, a pandemia já causou mais de 660 mil mortos e infetou mais de 16,7 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo o balanço mais recente feito pela agência France-Presse (AFP).

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