Colômbia: compra de brinquedos sexuais aumenta durante a quarentena - TVI

Colômbia: compra de brinquedos sexuais aumenta durante a quarentena

  • Marta Sofia Carvalho
  • 16 abr 2020, 17:38
Sex Shop

Numa altura em que a maioria dos negócios luta para sobreviver, na indústria dos brinquedos sexuais registou-se um aumento dos lucros

A pandemia Covid-19 forçou vários países a decretar quarentena, e a Colômbia não foi excepção. O país decretou cinco semanas confinamento, o que levou ao encerramento temporário da grande maioria dos negócios considerados não essenciais.

No entanto, houve quem arranjasse alternativas para continuar a trabalhar e até tenha registado um aumento nos lucros. É o caso da indústria dos brinquedos sexuais. 

De acordo com a agência Reuters, que entrevistou vários gerentes de sexshops, em tempos de quarentena houve um aumento geral nas vendas online.  

O empresário Gerson Monje revela que a procura aumentou 50% a partir do quarto dia de quarentena o que mostra que "as pessoas têm mais tempo livre agora e precisam de ser divertir, sozinhas ou com os seus parceiros". 

Também Katty Gonzalez, diretora de marketing da Bali Sex Stor, na cidade de Mendllin, diz que as vendas subiram cerca de 140%. De acordo com Gonzalez, os produtos com aplicações para o telemóvel que permitem controlar o brinquedo do parceiro à distância são os mais procurados. 

Por sua vez, a psicóloga Carolina Guzman defende que o uso destes brinquedos pode ajudar as pessoas a aguentarem a quarentena sem ficarem deprimidas, explicando que esta pode ser uma boa oportunidade para a Colômbia mostrar que, afinal, não é assim um país tão conservador em relação à sexualidade. 

Mas não é só a Colômbia a registar um aumento na procura por este tipo de artigos. Também a Dinamarca registou o dobro da procura e compra e no Reino Unido a marca de lingerie e brinquedos Ann Summers revelou que a venda de brinquedos subiu 27% na ultima semana de março.

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