O número de mortos e de novos casos de infeção pelo coronavírus Covid-19 na China continental está a abrandar, aumentando 31 e 125, respetivamente. O último balanço foi feito pela Comissão Nacional de Saúde do país, esta terça-feira.
Segundo os dados atualizados, a doença fez menos 11 mortos e 77 infetados do que no dia anterior.
No total, o número de mortos e infetados no país ascendeu a 2.943 e 80.151, respetivamente.
Todas as mortes nas últimas 24 horas ocorreram na província de Hubei, epicentro da epidemia, e onde várias cidades foram colocadas sob quarentena, com entradas e saídas bloqueadas.
No total, a província soma 2.834 mortes e 67.217 casos confirmados de infeção pela doença, que foi inicialmente identificada no final do ano passado.
A Comissão Nacional de Saúde informou ainda que, no mesmo período de 24 horas, 2.742 pessoas receberam alta em toda a China continental, que exclui Macau e Hong Kong, após superarem a doença.
Segundo a mesma fonte, 47.204 pacientes receberam alta desde o início da epidemia e mais de 664.899 pessoas que tiveram contato próximo com os infetados foram acompanhadas, entre as quais 40.651 permanecem sob observação.
A prioridade do Governo chinês é agora "proteger contra a importação" de infeções oriundas de outros países, após vários dias consecutivos em que se registaram mais casos novos de Covid-19 fora da China do que dentro do país.
O surto de Covid-19, detetado em dezembro, na China, e que pode causar infeções respiratórias como pneumonia, provocou mais de 3.000 mortos e infetou quase 90 mil pessoas em 67 países, incluindo duas em Portugal.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou o surto de Covid-19 como uma emergência de saúde pública internacional e aumentou o risco para "muito elevado".
Mais de 4.800 infetados na Coreia do Sul; 600 novos casos em 24 horas
As autoridades de saúde sul-coreanas anunciaram esta terça-feira 600 novos casos de contaminação pelo novo coronavírus, elevando para 4.812 o total de pessoas infetadas no país, onde já morreram 28 pessoas.
Os números divulgados pelo Centro de Controlo e Prevenção de Doenças Contagiosas da Coreia (KCDC) calculam todos os casos que ocorreram entre meia-noite de domingo e segunda-feira. Durante este período foram registadas seis novas mortes.
A cidade de Daegu (cerca de 230 quilómetros a sudeste de Seul) e a província vizinha de Gyeongsang do Norte, o epicentro do surto no país, registaram a grande maioria dos novos casos, 580 dos 600 em todo o país. Essa região tem um total de 4.285 infeções, 89% de todas as que ocorreram na Coreia do Sul desde que o vírus foi detetado no país no dia 20 de janeiro.
Cerca de 60% das infeções em todo o território nacional estão ligadas à seita cristã Shincheonji, cuja sede é em Daegu, onde foram realizadas várias missas no início de fevereiro.
Para combater a saturação da saúde na região sudeste, o governo sul-coreano começou a classificar os novos infetados em quatro grupos, a fim de diferenciar entre as condições clínicas mais e menos graves e, assim, priorizar a hospitalização dos casos mais graves.
No resto do país, apenas 20 casos foram detetados na segunda-feira, e Seul foi a área com mais infeções, sete.
Até meia-noite da segunda-feira, o KCDC mantém 35.555 pessoas em quarentena, aguardando resultados.