OMS considera "demasiado cedo" para levantar restrições na Europa - TVI

OMS considera "demasiado cedo" para levantar restrições na Europa

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  • 28 jan 2021, 12:08
Organização Mundial de Saúde

É preciso recordar que apenas pouco mais de 3% da população na região europeia foi infetada e as áreas mais afetadas podem voltar a sê-lo, alerta a Organização Mundial da Saúde

A Organização Mundial de Saúde (OMS) considerou hoje que é "demasiado cedo" para levantar as restrições na Europa impostas para travar o contágio pelo novo coronavírus, apontando o alto ritmo de transmissão e as novas variantes mais contagiosas que circulam.

Não nos esquecemos das lições que aprendemos de forma tão difícil: abrir e fechar rapidamente é uma má estratégia", afirmou em conferência de imprensa virtual o diretor regional da OMS Europa, Hans Kluge.

O responsável europeu da agência das Nações Unidas para a saúde considerou que a melhor opção é introduzir e aliviar "de forma gradual e moderada" as medidas de restrição de movimentos das populações e confinamentos, baseando-se em critérios epidemiológicos.

Na região europeia, trinta países registaram uma "descida significativa" no número de novos casos nos últimos 14 dias, mais do que na última avaliação, mas as taxas de propagação do SARS-CoV-2 continuam "muito altas" em países como Portugal e Espanha, para além da "incerteza e risco" associadas às novas variantes.

Hans Kluge salientou que é preciso aumentar o ritmo de vacinação dos grupos de maior risco, reconhecendo que "a expectativa crescente pelo desenvolvimento científico, vacinas e sua distribuição justa não está a ser satisfeita tão depressa" como se pretendia.

É preciso recordar que apenas pouco mais de 3% da população na região europeia foi infetada e as áreas mais afetadas podem voltar a sê-lo”, alertou.

Mais de 700 mil europeus morreram por causa da covid-19 e embora a curva de contágio no continente se encontre num planalto, na semana passada houve um máximo de 38.000 novos casos.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.159.155 mortos resultantes de mais de 100 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

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