Espanha, Itália, França e Alemanha podem vir a produzir a vacina russa - TVI

Espanha, Itália, França e Alemanha podem vir a produzir a vacina russa

Vacinas Sputnik V

Fármaco ainda não foi aprovado na União Europeia, mas o Fundo Soberano Russo indica que há acordos com empresas de, pelo menos, quatro países: Itália, Espanha, França e Alemanha

O Fundo Soberano Russo anunciou, esta segunda-feira, acordos de produção da vacina contra a covid-19 Sputnik V "com empresas de Itália, Espanha, França e Alemanha".

Atualmente, há outras conversas em curso para aumentar a produção na União Europeia. Isso permitirá começar a abastecer o mercado único europeu com a Sputnik V, assim que a Agência Europeia de Medicamentos aprovar", afirmou o responsável do Fundo, Kirill Dmitriev.

A Rússia também está pronta para "iniciar o fornecimento a países da UE que autorizam a Sputnik V independentemente" da Agência Europeia de Medicamentos (EMA), adiantou Dmitriev.

A Sputnik V ainda não está autorizada na União Europeia, mas na semana passada atingiu um marco importante para a sua distribuição na região, com o início do processo de análise por parte da EMA.

Após o anúncio, as autoridades russas disseram que estavam prontas para fornecer vacinas a 50 milhões de europeus a partir de junho e criticaram a EMA por ter "adiado durante meses" o processo de autorização da vacina.

O fármaco já está autorizado em 46 países e, embora aguarde pela aprovação formal, há países que já estão a inocular a população com esta vacina, como é o caso da Hungria, Eslováquia e República Checa.

Apesar de ainda esperar pela aprovação, a Câmara do Comércio Itália-Rússia, anunciou que a vacina russa contra a covid-19 vai ser produzida em Itália a partir de julho.

A vacina será produzida a partir de julho de 2021 nas fábricas da (farmacêutica italiana e suíça) Adienne, na Lombardia, em Caponago, perto de Monza”, no norte da Itália, disse o assessor de imprensa do presidente da Câmara de Comércio, Stefano Maggi, à agência de notícias francesa AFP.

Continue a ler esta notícia