Ian Brady, um dos assassinos em série do Reino Unido, morreu esta terça-feira, aos 79 anos. Brady sequestrou, torturou e violou cinco crianças, num caso que chocou a sociedade britânica nos anos 60. O homicida morreu num hospital psiquiátrico de alta segurança, o hospital Ashworth.
O homem cometeu os crimes com uma mulher, Myra Hindley, na altura sua namorada, entre 1963 e 1965. As vítimas foram crianças com idades entre os 10 e os 17 anos.
Foram ambos condenados à pena de prisão prepétua, em 1966, acusados de três mortes. Só 20 anos após a sentença confessaram as outras duas mortes.
A ata do julgamento do casal diz que os crimes surgiram da imaginação perversa de Brady. Hindley enganava as crianças de forma a levá-las para uma casa onde se encontrava o namorado.
Hindley faleceu na prisão em 2002. Brady morreu esta terça-feira, sendo que já estava internado no hospital desde 1985.