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Argentina: empresário condenado por crimes durante ditadura militar

Justiça (iStockphoto)

Marcos Jacobo Levín, proprietário de uma empresa de transportes, foi condenado a uma pena de 12 anos de prisão por um tribunal da província de Salta, no norte da Argentina. Segundo o tribunal, Levín participou no sequestro e tortura de um trabalhador e delegado sindical da sua empresa em 1977

A justiça argentina condenou pela primeira vez um empresário por crimes contra a humanidade. Em causa estão crimes cometidos contra um funcionário durante a última ditadura militar (1976-1983), informaram fontes judiciais na segunda-feira.

Marcos Jacobo Levín, proprietário de uma empresa de transportes, foi condenado a uma pena de 12 anos de prisão por um tribunal da província de Salta, no norte da Argentina.

Segundo o tribunal, Levín participou no sequestro e tortura de um trabalhador e delegado sindical da sua empresa em 1977, de acordo com as informações publicadas no portal da Procuradoria-Geral argentina.

Tal como o empresário, os ex-agentes da polícia Víctor Hugo Bocos e Víctor Hugo Almirón também foram condenados a 12 anos de cadeira. Outro antigo polícia, Víctor Enrique Cardozo, foi condenado a oito anos de prisão.

Marcos Jacobo Levín reiterou a sua inocência e anunciou que vai recorrer da decisão.

 

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