Furacão Irma perde força mas já fez pelo menos 21 mortos - TVI

Furacão Irma perde força mas já fez pelo menos 21 mortos

  • VC/AM - Atualizada às 19:59
  • 8 set 2017, 09:12

Maior tempestade de sempre no Atlântico já deixou um rasto de destruição em várias ilhas das Caraíbas. Está agora a passar pelas Bahamas e por Cuba e dirige-se para a Flórida, nos EUA

O furacão Irma já fez pelo menos 21 vítimas mortais, de acordo com o novo balanço citado pela Reuters. O furacão, que reduziu o nível de 5, o mais grave, para 4, continua, porém, a ser uma poderosa tempestade de efeitos catastróficos, com ventos a rondar os 250 quilómetros por hora.

Segundo a Reuters, 11 pessoas (nove franceses e dois holandeses) morreram em St. Martin, quatro nas Ilhas Virgens, uma nas Barbudas, uma em Anguilla, três em Porto Rico e um nos Barbados.

Ao chegar à ilha Inagua, no sul das Bahamas, o olho do furacão Irma acabou por perder alguma força. O furacão passou por Cuba e dirige-se à Flórida, nos Estados Unidos, onde pelo menos cerca de 500 mil pessoas foram aconselhadas a deixar tudo para trás e fugir.

Miami era já ontem uma cidade fantasma, com muitos a fugir da costa antes da chegada da tempestade, o que deverá acontecer este fim de semana. Tem havido uma corrida às bombas de gasolina e aos supermercados. As escolas já não abriram esta sexta-feira.

Os norte-americanos temem o pior para os próximos dias. A agravar as preocupações estão outros dois furacões: o Jose, que evoluiu para a categoria 4, com ventos de 240 quilómetros por hora; e o Katia, que já subiu para a categoria 2.

Nos últimos dias, na República Dominicana, mais de 19 mil pessoas foram retiradas de casa. No Haiti, também há registo de inundações e danos, num país que ainda está a reerguer-se depois do devastador terramoto de 2010.

Estima-se que 1,2 milhões de pessoas tenham já sido afetadas por esta tempestade, a maior de sempre a assolar o Atlântico. A Cruz Vermelha teme que o número possa aumentar acentuadamente para 26 milhões. 

A causar grande preocupação está a falta de água potável e os estragos nos serviços de saneamento. Também por causa disso as autoridades temem que as vítimas venham a aumentar. 

Continue a ler esta notícia