O furacão Irma já fez pelo menos 21 vítimas mortais, de acordo com o novo balanço citado pela Reuters. O furacão, que reduziu o nível de 5, o mais grave, para 4, continua, porém, a ser uma poderosa tempestade de efeitos catastróficos, com ventos a rondar os 250 quilómetros por hora.
Segundo a Reuters, 11 pessoas (nove franceses e dois holandeses) morreram em St. Martin, quatro nas Ilhas Virgens, uma nas Barbudas, uma em Anguilla, três em Porto Rico e um nos Barbados.
Ao chegar à ilha Inagua, no sul das Bahamas, o olho do furacão Irma acabou por perder alguma força. O furacão passou por Cuba e dirige-se à Flórida, nos Estados Unidos, onde pelo menos cerca de 500 mil pessoas foram aconselhadas a deixar tudo para trás e fugir.
Miami era já ontem uma cidade fantasma, com muitos a fugir da costa antes da chegada da tempestade, o que deverá acontecer este fim de semana. Tem havido uma corrida às bombas de gasolina e aos supermercados. As escolas já não abriram esta sexta-feira.
Os norte-americanos temem o pior para os próximos dias. A agravar as preocupações estão outros dois furacões: o Jose, que evoluiu para a categoria 4, com ventos de 240 quilómetros por hora; e o Katia, que já subiu para a categoria 2.
Nos últimos dias, na República Dominicana, mais de 19 mil pessoas foram retiradas de casa. No Haiti, também há registo de inundações e danos, num país que ainda está a reerguer-se depois do devastador terramoto de 2010.
Estima-se que 1,2 milhões de pessoas tenham já sido afetadas por esta tempestade, a maior de sempre a assolar o Atlântico. A Cruz Vermelha teme que o número possa aumentar acentuadamente para 26 milhões.
A causar grande preocupação está a falta de água potável e os estragos nos serviços de saneamento. Também por causa disso as autoridades temem que as vítimas venham a aumentar.