Casal tenta encontrar trigémeos que deu para adoção em 1972 - TVI

Casal tenta encontrar trigémeos que deu para adoção em 1972

Christina Wilcox

Cynthia e Brian Bush foram pais quando eram adolescentes e tiveram de dar os filhos para adoção. Agora, querem encontrar os três rapazes

Cynthia e Brian Bush foram pais de trigémeos a 9 de março de 1972, na cidade de Dodge, no Kansas (EUA), quando ainda eram adolescentes, e acabaram por ser forçados a dar os filhos para adoção. Agora, a irmã dos gémeos lançou uma campanha no Facebook para encontrar os três rapazes que receberam como nomes de nascença Adrian, Brian e Christopher.

O cartaz partilhado por Christina Wilcox, de 36 anos, conta a história do nascimento de Adrian, Brian e Christopher, nascidos a 9 março de 1972, possivelmente no Hospital Trinity, pelas mãos do médico Arnold Baum.
 
Depois do nascimento, as três crianças foram dadas para adoção através da organização Catholic Charities com a indicação de que deviam ser mantidas juntas. “Mas podem ter sido separados”, alerta Christina no cartaz.
 

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Publicado por Christina Wilcox em  Segunda-feira, 28 de Dezembro de 2015


Segundo a NBC News, após a adoção dos gémeos, Cynthia e Brian Bush casaram-se e foram pais de três crianças, mas nunca deixaram de pensar em Adrian, Brian e Christopher.

“É uma sensação de fechar um capítulo. Vivi com isto demasiados anos”, afirmou Cynthia Bush, agora com 61 anos.
Quando, aos 16 anos, descobriu que estava grávida, Cynthia, que vivia no estado de Nova Iorque, foi enviada para casa de uma tia, no Kansas, até ter os bebés, uma vez que, “naquela altura, era uma vergonha estar grávida com aquela idade”.

Depois do nascimento das crianças, Cynthia regressou a casa, casou-se com Brian e manteve a adoção em segredo. Há alguns anos, Cynthia decidiu contar aos filhos sobre a sua viagem para Kansas na adolescência, o que levou Christina a iniciar uma pesquisa online para tentar encontrar os irmãos.

Sem sucesso, Christina decidiu então contatar a organização e soube que o processo podia ser aberto, que podiam tentar descobrir os adotados e saber se estes estavam interessados em conhecer os pais biológicos. 

Enquanto espera pela resposta da organização, Christina avançou para o apelo nas redes sociais – que já foi partilhado mais de 50 mil vezes – e conseguiu obter algumas pistas: o médico que terá feito o parto já morreu e uma enfermeira do hospital enviou-lhe uma mensagem onde diz que as crianças foram adotadas em separado.

Christina afirma que quer encontrar os irmãos para dar alguma “paz de espírito” à mãe, mas que isso lhe traz “sentimentos contraditórios”, uma vez que não quer “destruir as suas vidas no caso de eles não saberem que são adotados”.
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