Bombeiro terá fingido que tinha covid-19 e foi de férias com a família - TVI

Bombeiro terá fingido que tinha covid-19 e foi de férias com a família

Covid-19 nos Estados Unidos

Faz parte do Departamento de Bombeiros de Dallas. Foi detido e acusado de roubo

Um bombeiro de Dallas, nos Estados Unidos terá fingido que a família, e ele próprio, testaram positivo para covid-19 e foram de férias para um resort, avança a CNN. Recorde-se que nestas situações, os infetados continuam a receber o salário, apesar de não estarem a trabalhar. Uma situação que durou cerca de um mês.

William Jordan Carter, de 38 anos, é bombeiro no Departamento de Dallas há 14 anos e foi detido na passada sexta-feira, escreve a CNN. Terá, entretanto, pago a fiança e já se encontrará em liberdade.

O primeiro período de licença foi pedido em a 24 de março, explica a CNN, que cita a informação descrita no processo judicial. William Carter ligou para os bombeiros para informar que a sua mulher tinha testado positivo para covid-19. Uma semana depois ligou a pedir mais sete dias, alegando que a filha também tinha ficado infetada. 

Quando faltavam dois dias para regressar, William Carter informou o serviço, que ele próprio estava doente e infetado com covid-19. A política dos bombeiros de Dallas determina que, funcionários da linha da frente, fiquem em casa quando testam positivo ou quando alguém com quem vivem também teste positivo.

Quando Lauren Johnson, chefe da polícia, lhe pediu uma cópia do resultado do teste, ele justificou que não tinha feito o teste, mas que tinha estado infetado. O bombeiro também não entregou documentos que provassem que a mulher e a filha tinham tido covid-19. Confrontado com o motivo que o levou a ter aquela atitude, William Carter apenas terá respondido: “Ganância”.

No processo, consta que no período em que deveria estar isolado, há registo de várias compras, incluindo 1400 dólares (1185 euros) gastos num resort, no Texas, a 290 quilómetros de Dallas. Durante a licença, William Carter recebeu 12,548.86 dólares (mais de 10 600 euros). Segundo a acusação, como se trata de dinheiro público, foi considerado que se apropriou indevidamente de verbas do Estado, com o intuito de usufruir delas, e enganou, de forma intencional, a sua chefia, acabando por cometer um roubo.

A CNN tentou falar com Carter, mas não conseguiu. Já fonte do Departamento, confirmou que este está de licença administrativa paga, enquanto decorre uma investigação interna.

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