Democrata Eric Adams vence eleições autárquicas em Nova Iorque - TVI

Democrata Eric Adams vence eleições autárquicas em Nova Iorque

  • Agência Lusa
  • JGR
  • 3 nov 2021, 07:26
Eric Adams

O atual presidente do bairro de Brooklyn, em Nova Iorque, tomará posse em janeiro, tornando-se o segundo presidente da câmara negro a liderar a cidade

O democrata Eric Adams venceu as eleições autárquicas de Nova Iorque na terça-feira, numa vitória contra o republicano Curtis Sliwa, e tomará posse em janeiro como mayor da 'cidade que nunca dorme'.

O atual presidente do bairro de Brooklyn, em Nova Iorque, tomará posse em janeiro, tornando-se o segundo presidente da câmara negro a liderar a cidade, depois de David Dinkins, o presidente da câmara da ‘Big Apple’, de 1990 a 1993.

O presidente do Município de Brooklyn, afro-americano e ex-capitão da polícia, Eric Adams, tornar-se-á presidente da Câmara de Nova Iorque em Janeiro, depois de ter varrido as eleições municipais de terça-feira, na sequência de uma campanha em que tocou a sua pobre infância e a sua capacidade de liderar a cidade, especialmente no combate à crescente violência e pobreza.

Cresci pobre em Brooklyn e Queens. Usei um colete à prova de bala para proteger os meus vizinhos. Servi a minha comunidade como senador estatal e Presidente do Concelho de Brooklyn", lê a primeira mensagem na conta oficial.

Logo que se tornou a aposta oficial do Partido Democrata, conseguiu forjar alianças em todos os bairros da cidade para ganhar a prefeitura.

Desde as comunidades mais duramente atingidas, como a comunidade afro-americana, à qual ele próprio pertence, ou a comunidade latina, até às grandes fortunas da elite empresarial de Nova Iorque, como o proprietário dos Mets, Steve Cohen, ou a herdeira da corporação Loews, Laurie Tisch, Adams tem procurado apoio em todos os cantos da Big Apple.

Ajuda que, traduzida em donativos, atingiu quase nove milhões de dólares desde que iniciou a sua carreira eleitoral no ano passado como candidato nas primárias do partido, na qual conseguiu destituir os candidatos mais progressistas.

De facto, a sua postura oficialista e moderada dentro do partido e a sua crítica aberta ao socialismo valeram-lhe as críticas dos democratas mais à esquerda, que o censuram pela sua proximidade com a classe mais rica da cidade.

De dentro das fileiras do seu partido, recordaram também os casos de corrupção contra ele e dos quais foi absolvido.

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