Grávida faz parto sozinha dentro de cela depois de ser ignorada pelos guardas - TVI

Grávida faz parto sozinha dentro de cela depois de ser ignorada pelos guardas

  • AM
  • 30 ago 2019, 12:01
Grávida na cela

Diana Sanchez alega que foi forçada a ter o bebé num "banco duro e frio, a pouca distância da sanita" dentro de uma cela, depois de ter sido ignorada pelos guardas durante as quatro horas que esteve em trabalho de parto

Uma mulher que alega que foi obrigada a ter o filho sozinha numa cela sem assistência médica decidiu processar a cidade de Denver, no Colorado, nos EUA. O caso remonta a 2018.

De acordo com a BBC, Diana Sanchez alega que foi forçada a ter o bebé num "banco duro e frio, a pouca distância da sanita" dentro de uma cela, depois de ter sido ignorada pelos guardas durante as quatro horas que esteve em trabalho de parto. 

O processo instaurado por Diana Sanchez acusa seis guardas, o centro médico de Dever e a cidade de Denver de "terem falhado completamente em cumprir o seu dever legal e moral".

Diana Sanchez, de 26 anos, foi detida a 14 de julho, por roubos quando estava grávida de oito meses.

A 31 de julho, a detida informou os guardas que estava em trabalho de parto tendo dito, "pelo menos oito meses durante a manhã, informando-os de cada vez que sentia contrações". 

No entanto, no processo é dito que a jovem acabou por ficar sozinha durante quatro a cinco horas, sem direito a assistência médica.

"O que deveria ter sido um dos dias mais felizes da minha vida transformou-se num dia de terror desnecessário, dor, e humilhação que continua a causar trauma na paciente", pode ler-se na queixa apresentada em tribunal.

Um porta-voz do Departamento da Prisão de Denver afirmou que a Denver Health Medical fornece "atendimento médico nas cadeias" da cidade e que os profissionais estão "alocados às prisões e têm unidades médicas dedicadas" para prestar atendimento.

"A senhora Sanchez estava numa unidade médica sob os cuidados dos profissionais médicos quando teve o bebé", garante o porta-voz acrescentando, no entanto, que o departamento "mudou as suas políticas para assegurar que qualquer detida em trabalho de parto é transportada imediatamente para o hospital".

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