Trump nem as crianças vai poupar. As novas propostas anti-imigração - TVI

Trump nem as crianças vai poupar. As novas propostas anti-imigração

  • VC
  • 9 out 2017, 00:58
Donald Trump

Deportação, o muro (claro), financiamento do Congresso, "cidades santuárias" sem subsídios federais, empresas obrigadas a implementar um sistema eletrónico de segurança. Isto e mais

Donald Trump e os seus "novos princípios para a imigração": a proposta que quer negociar no Congresso com os democratas foi consultada pela agência Reuters e inclui uma repressão contra menores que entrem nos Estados Unidos não acompanhados por adultos.

Muitos deles são da América Central e correm o risco de ser deportados (entre os portugueses há mais de 500). Para os outros que ainda não chegaram aos EUA, a ideia é barrar a sua entrada e expulsá-los para o país de origem.

Mas há mais. O muro, claro. A Casa Branca quer que o Congresso garanta o financiamento para muro na fronteira com o México. 

Pede também fundos para serem contratados mais 370 juízes para a pasta da imigração; 1.000 advogados para a Agência de Imigração e Alfândega; 300 procuradores federais e 10.000 agentes de segurança para impor e fiscalizar as leis de imigração. 

O documento exige critérios mais rigorosos para aceitar quem procura asilo dos EUA, bem como a negação de subsídios federais a "cidades santuárias" que servem de refúgio para imigrantes ilegais. Ao mesmo tempo, exige que as empresas ponham em prática um sistema de verificação eletronónica, o E-Verify, por causa dos imigrantes ilegais.  

"O presidente deixou claro que ele quer o Congresso aja e passe esta reforma responsável da imigração, em conjunto com qualquer legislação relacionada à DACA [Ação Diferida para Chegadas Infantis ou Lei DREAM]", segundo a porta-voz da Casa Branca, Lindsay Walters. 

Os líderes dos democratas já reagiram e prometem um braço de ferro com Trump.

Nós dissemos ao presidente na reunião que tivemos que estávamos abertos para medidas razoáveis de segurança da fronteira em conjunto com a Lei DREAM, mas esta lista vai muito além do que é razoável".

Os dois principais líderes dos democratas do Congresso, Chuck Schumer e Nancy Pelosi escreveram esta declaração conjunta, acrescentando que a proposta "não representa qualquer tentativa de compromisso".

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