Deputado pró-democrata de Hong Kong hospitalizado após agressões - TVI

Deputado pró-democrata de Hong Kong hospitalizado após agressões

  • JFP
  • 24 set 2019, 08:43
Hong Kong vive mais uma noite de confrontos violentos

O Partido Democrata, ao qual Roy Kwong pertence, escreveu na sua página do Facebook que os agressores, três homens, o agrediram na zona cervical

O deputado pró-democrata de Hong Kong Roy Kwong foi hoje hospitalizado depois de ter sido espancado quando saía da sua viatura dentro de um parque de estacionamento da antiga colónia britânica, informou o Partido Democrata do território.

O Partido Democrata, ao qual Roy Kwong pertence, escreveu na sua página do Facebook que os agressores, três homens, o agrediram na zona cervical.

O deputado, que está consciente, encontra-se internado no Hospital Tin Shui Wai.

A agressão a este proeminente líder dos protestos que ocorrem em Hong Kong há 16 semanas aconteceu por volta das 10:00 locais (03:00 em Lisboa) num estacionamento.

De acordo com o jornal South China Morning Post, Kwong tem sido um dos mediadores entre os manifestantes e a Polícia.

Acho que foi um ataque organizado que tenta enviar uma mensagem a todos os deputados do lado pró-democrático, aos organizadores (das manifestações) e também aos participantes", disse o membro do Partido Democrata Lam Cheuk-ting.

Esta não é a primeira vez que proeminentes democratas da antiga colónia britânica são agredidos: no final de agosto, alguns dois dos líderes da Frente Cívica de Direitos Humanos (FCDH) foram espancados com um taco de beisebol, enquanto no dia 02 de setembro o vice-presidente do partido pró-democrata Demosisto, Isaac Cheng La-long, foi atacado por três homens.

Hong Kong enfrenta, há mais de três meses, a mais grave crise política desde a sua entrega à China, em 1997, com ações e manifestações quase diárias exigindo reformas democráticas, como eleições livres, e denunciando a resposta policial, considerada brutal pelos manifestantes.

Para sábado está agendada uma grande marcha para comemorar os cinco do início do movimento pró-democracia de desobediência civil, que ficou conhecido como revolução dos guarda-chuvas amarelos.

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