O ritmo de desflorestamento está a acontecer mais rápido do que o previsto. O estudo usou imagens de satélite e dados de 100 países para estimar a destruição de 289 milhões de hectares de florestas tropicais até 2050.
Os resultados vão ter implicações perigosas na aceleração das mudanças climáticas, alerta ainda, segundo a Reuters.
É que se a tendência atual permanecer, a desflorestação em áreas tropicais vai acrescentar 169 bilhões de toneladas de dióxido de carbono à atmosfera nesse período. Para se ter uma noção, é um perigo equivalente a 44.000 termoelétricas a carvão a funcionar durante um ano.
Por isso, o economista ambiental Jonah Busch disse à Thomson Reuters Foundation qual a solução para o problema:
"A redução da desflorestação tropical é uma maneira barata de combater as mudanças climáticas"
Como se faz isso? Taxar as emissões de carbono é, reconheceu, uma maneira de pressionar os países a proteger as suas florestas.